quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Smartphones podem substituir câmeras?

dezembro 28, 2011 | por Cid Costa Neto

Foto: Thinkstock / Reprodução
A revista Veja divulgou no final da semana passada em seu site, uma matéria com o resultado de uma pesquisa conduzida pela NPD Group - empresa especializada em pesquisas de mercado - afirmando que mais de um quarto das fotos e vídeos produzidos nos Estados Unidos são feitos através de um aparelho smartphone. A pesquisa aponta ainda que as câmeras fotográficas compactas estariam sendo gradativamente substituídas pelos aparelhos de telefonia móvel.

Analisando os dois ultimo anos, constatou-se que o número de fotos capturadas através de um smartphone passou de 17% para 27%, entre 2010 e 2011. No mesmo período as vendas de câmeras fotográficas não profissionais (leia compactas) caíram 17%.

artigo da Época Negócios, sobre a mesma pesquisa, sugere que os telefones móveis estariam se aproximaram das câmeras básicas devido ao aumento na resolução em megapixels de alguns aparelhos, como o Samsung Galaxy S2 e iPhone 4S. Esse aspecto no entanto ignora a qualidade das lentes e dos sensores, que são fundamentais para a qualidade da imagem.

De acordo com a NPD, embora os recursos dos smartphones sejam ainda limitados, com objetivas ineficientes pouca potência de flash, a qualidade é considerada suficiente pela maioria dos usuários. Talvez seja aí a grande questão: A maioria das pessoas talvez não se interesse tanto pela qualidade fotográfica, privilegiando a praticidade de não ter que carregar uma câmera além do celular. 

Não existem dados sobre esse mercado no Brasil ou em outras partes do mundo, mas parece, no entanto uma tendência global.

E você, o que pensa disso? Participe da enquete abaixo e deixe sua opinião.


Enquete

Os telefones móveis podem substituir as câmeras compactas no dia a dia?

Sim. A qualidade de alguns aparelhos tem se aproximado das câmeras compactas.
Não. A qualidade das câmeras compactas ainda é muito superior e seu uso faz falta.
Talvez. Em alguns casos a definição não é tão importante.