O fotógrafo francês Jeanloup Sieff soube como poucos registrar a beleza das curvas do corpo feminino, sempre sinuoso, rombo, misterioso. A imagem acima é testemunha fiel da capacidade que Sieff tinha de fazer o corpo feminino sibilar. Na paisagem desértica, sem qualquer sinal de vida ao redor, desponta a mulher nua, como uma Eva, a primeira e única mulher do mundo, longe, muito longe do Paraíso. Ela sobe um caminho íngreme, os braços semi-abertos vão adiante do corpo um pouco inclinado para frente, o que se pressente é uma expressão de alívio, de liberdade ou de ansiedade, de pressa? Não se sabe. Nada se sabe desse corpo anônimo e solitário que vai marcando um caminho sobre a areia, pequeno diante da terra e do céu ainda que, ao mesmo tempo, seja grandioso por estar vivo, sobretudo por enfrentar nu um ambiente tão hostil à fragilidade das coisas que têm a pele exposta.
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