Quando começamos a fotografar, somos naturalmente levados a capturar imagens que estão colocadas em nosso inconsciente coletivo, registrando cenas que são comuns para diversas pessoas. São fotos que, mesmo inéditas, passam a sensação de já tê-las vistas antes.
O fotógrafo, pedagogo e psicólogo paulistano Claudio Feijó acredita que o clichê seja necessário. Segundo ele, "às vezes, é preciso imitar até se esgotar para que algo mude internamente". Mas Feijó ressalta que essa é uma busca pela aceitação do fotógrafo pelo grupo social e que individualizar-se é um processo duro.
"Deixe que a técnica ou a falta dela tenham domínio sobre você e não tente dominar a técnica."
Veja alguns exercícios propostos por Feijó para "descondicionar o olhar":
|
MAFRA, Alcides. Baita Clichê. in Photo Magazine. Editora Photos, Dez/Jan 2011. p. 22-27.