Para criar a série “Sons and Daughters of the Wind”, a aventura de 50 meses nas regiões mais remotas da África levou o fotógrafo alemão Mario Gerth do terceiro milênio a um mundo diferente - um mundo onde a natureza herdou dignidade e elegância nos rostos de seu povo.
Para retratar a naturalidade dos povos nômades e seu ambiente, o jornalista e fotógrafo passou anos viajando pela África, passando 24 meses de bicicleta pela Cidade do Cabo até o Cairo. Centenas de milhas a pé, usando burros e cavalgando cavalos, de barco ou de jipe, sozinhos ou em companhia de seus amigos na busca pela África de sua jovem imaginação.
Mario encontrou a África. Os resultados das viagens são histórias e uma coleção de retratos íntimos, fotografias vívidas dos últimos nômades e semi-nômades do continente. Inúmeras gerações criaram uma beleza estranha numa variedade e naturalidade que é perdida em nossa sociedade uniformizada. Atendidos pela vontade da natureza - através de desertos, selvas e savanas - os últimos habitantes originais do continente adotaram características únicas.
As fotografias de Mario são um tributo deslumbrante para a África, não apenas para o povo africano, mas também uma carta de lembrete para nós e nossa relação com as pessoas deslocadas e vulneráveis do terceiro milênio. A maioria de suas fotografias leva o espectador em uma viagem pela África - Namíbia, Angola, Mali, Togo, Quênia, Burkina Faso, Sudão e Etiópia e muito mais.
“Na África, inúmeras gerações desenvolveram essa extraordinária diversidade e beleza. Eu sou muito grato por ter crescido através dessas viagens e poder testemunhar e compartilhar minha visão com vocês. Muito mais importante do que uma foto que eu sempre estive, essas pessoas as enfrentam para apertar a mão, beber um copo de chá juntos. Os nômades e semi-nômades da África ainda vivem o nosso passado - uma vida autossuficiente, elementar e satisfatória, onde o essencial atua muito. O horizonte é seu lar, eles são os filhos do sol e são filhos e filhas do vento.”
Fonte: Art People Gallery
