O projeto tem como cenário as ruas de Acupe, seus personagens revivem o ideal de liberdade almejado pelos escravos. Esta encenação traduz a versão dos moradores do local em relação à libertação dos escravos: uma conquista dos negros e não uma concessão dada pela princesa Isabel. "O Nego Fugido" conta a história do negro que fugia, que era perseguido nas matas e que vestia folhas de bananeira para se camuflar. É uma manifestação popular única, que se mantém desde o século XIX, originária de escravos africanos de origem Nagô.
"O passado que não cala.
O passado que não passa.
O sangue ainda escorre.
O dor ainda dói.
A dor doída deve ser sentida.
Sente quem vê? Sente quem ouve?
Há de haver quem não sinta?
É preciso sentir."
Fonte: Convocatória Portfólio em Foco