quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Bug de estabilização ótica na Nikon D90

agosto 18, 2011 | por J.Goffredo

No início as câmeras eram bem simples: Uma caixa de madeira, uma lente, uma tampinha que o fotógrafo tirava da frente da lente, e uma chapa atrás com o produto químico que reagia à luz. Depois ela foi se sofisticando, ganhando recursos, atendendo novas necessidades e/ou necessidades que dependiam dos novos recursos. Depois de um ponto, quando a chapa se tornou mais sensível, precisaram de obturadores mecânicos, pois a tampinha na lente não funcionava mais, não era rápida o suficiente. Mais tarde, tempos de exposição diferentes.

Chegou a um ponto no qual a mecânica das câmeras se tornou muito complicada, e a eletrônica (inclui-se a eletrônica digital), permitiu a criação das câmeras de filme eletrônicas, com mais recursos, ultrapassando os limites impostos pela mecânica, e até reduzindo e simplificando a mecânica. Depois surgiram as câmeras digitais, com os recursos das eletrônicas de filme, com mais uma série de novos recursos. Mais recursos implicam em mais possibilidades e mais complexidades.

Nikon D90
Imagem do teste em uma D90
Sistemas complexos são difíceis de serem testados, pois existem muitas possibilidades, e sempre pode acontecer algum caso especial no qual ninguém pensou, e assim um erro passar desapercebido. Eu acho que eu, e mais alguns poucos no mundo, se depararam com um destes. Um bug no sistema de Estabilização Ótica da Nikon D90.

No artigo publicado no meu blog é possivel ver os detalhes de um teste comprovando o problema e as recomendações de como resolvê-lo. Embora seja fácil de contornar (basta desligar o VR) e só afete um grupo muito reduzido de fotógrafos (quem faz HDR), ele existe, e talvez pudesse ser resolvido sem grandes dificuldades pela Nikon.
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