Vinte noivas de Belo Horizonte e Região Metropolitana correm atrás de um prejuízo em parte irreparável. A maioria delas não pôde registrar em fotos e vídeo a cerimônia de casamento porque o fotógrafo simplesmente sumiu. Apesar da frustração, elas não abrem não do ressarcimento. Todas, sem exceção, ou adiantaram parte do serviço contratado ou pagaram à vista.
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Uma das noivas relata o prejuízo que sofreu (Facebook) |
"Parei de pagar as demais parcelas combinadas, quando percebi que ele não respondia às minhas ligações nem os contatos que tentei fazer com ele pelo Facebook", relata Carolina, que chegou a acompanhar André em alguns trabalhos feitos por ele. "Fui para aprender", justifica, acrescentando que, pelo resultado que viu, ela o tinha como "alguém de confiança".
Carolina também contou à reportagem do Estado de Minas que ficou sabendo que não era a única que tinha levado o calote _ ela se casou em dezembro do ano passado, mas teve tempo de contratar um fotógrafo substituto-, ao revelar a sua decepção em sua timeline do Facebook.
Dsde então, começou a ser adicionada por outras noivas lesadas. "Teve noiva que levou calote de R$ 3.200, porque pagou à vista", lamenta Carolina.
A partir do Facebook, as noivas reunidas resolveram criar um grupo no WhatsApp para facilitar a comunicação entre elas. Desse contato, nasceu a decisão de acionar, este mês, o fotógrafo judicialmente.
"Mas tá difícil, no endereço que ele deu no contrato assinado para a prestação do serviço (uma casa em Contagem) informam que ele não mora lá. Então, fica difícil de ele ser notificado", reclama.
André também não atende às ligações. O perfil dele no Facebook foi apagado. Carolina diz que ao menos resta uma esperança: de que o esforço que ela e outras noivas estão fazendo para denunciá-lo poderá servir para evitar prejuízos futuros a outras noivas.
do Estado de Minas