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sábado, 26 de janeiro de 2013

7 passos para transformar seu hobby em negócio

janeiro 26, 2013 | por Alex Teixeira


Olá pessoal! Hoje vamos falar sobre fotografia e negócios! Afinal muitas pessoas gostam de fotografia, mas poucas gostam de contas, burocracia e afins não é mesmo? Vou tentar explicar hoje, em passos simples, o que se deve fazer para deixar de lado o amadorismo e tentar ser um pouco mais profissional no que diz respeito a fotografia.

Se você já fotografa há um tempo, provavelmente já deve ter ouvido elogios de familiares ou amigos, dizendo coisas como: "você fotografa muito bem!" ou "nossa, melhor que um profissional!", - e claro que em consequência disso, começam a aparecer os pedidos: "fotografa o aniversário do meu filho?" ou "você pode fazer o book da minha filhinha?". Pois bem. Como agir? Quanto cobrar?

É nessa hora que o calo aperta, e são situações como essas que vão separar o fotógrafo amador do profissional, e podem transformar seu hobby em algo rentável. Se você gosta de fotografia e acha que pode ganhar dinheiro com isso, vá em frente. mas se atente para pequenas coisas que podem atrair ou afastar os clientes ao seu redor.

Passo 1: Defina um padrão

Antes de sair por aí cobrando 8 ou 80 pelo mesmo trabalho, defina um padrão, seu lucro tem de ser o mesmo independente da situação. Se colocar seu valor lá embaixo, com certeza terá mais trabalho, mas terá de cobrir muito mais eventos para conseguir um montante X de dinheiro. Por outro lado, cobrar demais, irá limitar seu público, reduzir o número de serviços, mas a consequência será mais resultado com menos trabalho.

Passo 2: Pesquise o mercado

Procure saber o preço dos seus concorrentes e, com base nos seus fornecedores, ache aquilo que mais vai agradar seus futuros clientes e mantenha assim. Não é sadio passar um valor ou outro de acordo com o volume de trabalho que tem. Lembre-se que não é justo tabelar seus valores de acordo com o carro que o cliente usa (por ex). Cobrar valores diferentes pelo mesmo tipo de trabalho e produto pode ser prejudicial, principalmente porque seus clientes vêm (em sua maioria) dos eventos que irá cobrir.

Passo 3: Trabalhe apenas com pessoas de confiança

Ao fechar um pacote com um cliente, ofereça apenas serviços de pessoas que conheça e confie. Assistentes de fotografia, cinegrafistas, buffet, decoradoras, DJs, cerimonialistas, sempre estão relacionados uns aos outros, por isso, tenha certeza de estar indicando para o seu cliente o melhor possível.

Passo 4: Regularize-se

Abrir uma empresa está cada dia mais fácil. Hoje em dia pra quem quer apenas começar, existe o "Microempreendedor Individual" que te dá direito a um CNPJ, e com ele você conseguirá criar uma conta no banco, que poderá lhe dar créditos para investimentos ou facilidades como maquinas de cartão de crédito e boletos para cobrança.

Passo 5: Jamais gaste mais do que ganha

Fique atento às suas finanças, nunca misture as pessoais com as do seu pequeno negócio, anote tudo o que ganha e principalmente tudo o que gasta. Não seria nada legal deixar de entregar um material para um cliente que já pagou por isso, por conta de um deslize no final de semana em um shopping.

Passo 6: Pequenas empresas, grandes negócios

Não tenha medo de fechar grandes eventos, mesmo que seja iniciante. O problema não é o tamanho do evento e sim o "tamanho do seu olho". Se fechar uma grande cobertura sem ter equipamentos ou experiência suficiente para tal, será um verdadeiro tiro no pé. Eventos acontecem apenas uma vez, tudo dentro dele acontece apenas uma vez, não há espaço pra erros, tenha certeza de estar preparado. Caso haja alguma dúvida, não feche. Antes dar um não para um cliente, do que ele falar mal de você para 100 ou 1000 pessoas.

Passo 7: Tenha paciência

Não fique pelo cantos se lamentando, achando que ninguém nunca irá fechar nada com você. Nesse ramo, sua melhor propaganda são seus próprios clientes. Atenda-os bem que assim eles não pensarão duas vezes antes de indicar você para um amigo ou vizinho. Cada detalhe conta, educação e boa vontade vêm de berço, ninguém irá lhe indicar se ficar tendo de correr atrás de você o evento todo, seja presente, dedique-se, assim subirá um degrau de cada vez.


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Até a próxima e boas fotos!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dicas para fotografar aniversários

maio 25, 2012 | por Alex Teixeira

Olá pessoal! Vou tentar aqui, compartilhar um pouco da experiência que tive em diversas situações como fotógrafo. Começaremos então por um evento social bem comum no dia-a-dia das pessoas: uma festa de aniversário. Esse é o tipo de evento que se divide em alguns tópicos: Festas infantis, 15 anos, aniversários de casamento, entre outros. Mesmo assim alguns passos básicos são iguais para todos os tipos descritos acima:

1. Cheque seu equipamento. Quando fizer isso, faça uma lista e cheque novamente, baterias e/ou pilhas tem de ser recarregadas no máximo um dia antes do evento. Veja seu cartão de memória, livre-o de trabalhos antigos, faça back-up em seu note ou PC. Esteja preparado.

2. Converse com o aniversariante antes do evento, procure explicar como trabalha, o modo como se comporta. Caso ele não tenha presenciado você em ação em outra oportunidade, será uma boa hora para que ele tire algumas dúvidas e sugira algo que ele deseje.

3. Se possível, visite o lugar onde acontecerá o evento. Com isso você poderá ter pelo uma noção do espaço. É legal também conhecer de alguma forma o pessoal da decoração, eles servem pra indicar onde geralmente montam a mesa do bolo entre outras surpresas que podem acontecer.


Eu acho que isso é básico em todo e qualquer evento social que você for fazer. Torne esses passos uma rotina, mas de preferência anote na sua check-list para não perder nenhum detalhe.

Aniversários infantis: Esses são o que geralmente tomaram mais energia e disposição. Crianças são eletrizantes, e dependendo da idade, não param em momento algum. Foque no pequeno aniversariante e procure nao perder os detalhes, como brincadeiras e risadas; Em caso de pequenas desavenças entre as crianças (geralmente acontecem em festas com brinquedos a disposição), registre, mas esses momentos pouco vão no álbum. Vale salientar que em caso de crianças de colo, evite ficar o tempo todo em cima dela, seu flash pode assustá-la fazendo com que ela mais chore do que sorria, o que não daria um bom álbum.


Aniversários de 15 Anos: Aqui há uma rotina a ser seguida. Momentos que não podem ser perdidos de forma alguma. É onde a responsabilidade aumenta. A aliança dada pelo pai, a valsa com mesmo, nem é preciso falar claro da hora do sopro na velinha. Adolescentes são um pouco menos agitados e curtem mesmo a balada já perto do final festa; portanto sugira a aniversariante tirar uma foto com os convidados, antes mesmo da valsa se possível, depois todos estarão defasados por conta da balada o que não renderá boas fotos.

Aniversários de casamento: Variam muito de acordo com o gosto de cada casal, e geralmente são os mais tranquilos para se registrarem. Sua parte aqui é ser o mais invisível possível, pois pessoas adultas tem uma tendencia a fugirem de fotos posadas, costumam se sentirem desconfortáveis.

Não esqueça de que em todo o tipo de aniversário, a decoração é um elemento importante para a composição do álbum. Fotos do aniversariante com os pais e parentes mais próximo também não podem faltar.

Em geral, é isso, aniversários não costumam exigir muito de você e podem ser um ótimo complemento de renda, basta saber vender o produto adequado para o cliente certo e você terá sucesso.

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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Resumo do Wedding Brasil 2012

abril 30, 2012 | por Alex Teixeira

Olá Pessoal! Hoje um artigo mais que especial pra vocês! Vamos falar hoje sobre o que foi o congresso de fotografia Wedding Brasil 2012! Sim! Eu estive lá representando o Resumo Fotográfico.

O que posso lhes dizer de antemão é simples: O congresso mal se foi e já vai deixar saudades. Foram três dias de palestras, palestras e mais palestras sobre os mais diversos assuntos. Não só a fotografia de casamento que foi o tema principal, mas tudo aquilo que a envolve, negociação, direção dos noivos, técnicas de marketing, vídeos, técnicas de iluminação, fotografia de família, gestante e muita, muita inspiração! Com certeza quem esteve por lá para acompanhar as mais de 30 horas de palestras deve ter saído zonzo, de tanta informação de qualidade, oferecida pelos mais feras da fotografia na atualidade.

Primeiro dia

O congresso começou em altíssimo nível no auditório principal do memorial da América Latina, com a contagiante Márcia Charnizon, com a palestra "Rotina X Inspiração. Ela definitivamente nos mostrou que o evento seria de tirar o fôlego. Com muita improvisação e criatividade, Charnizon mostrou aos presentes, que fotografia de casamento vem de idéias e que essas idéias não precisam ser usadas pra sempre. Bom humor e atividade foram ótimas pedidas pra palestra que abria o congresso.

No núcleo de tecnologia, quase que sem deixar a mente descansar, Lauro Maeda já nos esperava para outra palestra de encher olhos e ouvidos. Falando sobre iluminação, mostrou que muitas vezes fugir do comum faz toda a diferença.


Palestra com Márcia Charnizon / Fotos: Alex Teixeira

O mais dificil no congresso não era se inspirar ou gostar das palestras, o mais difcil era escolher apenas uma, ja que muitas vezes enquanto assitia uma no auditório principal, no núcleo de tecnologia passavam duas ou até três dependendo do horário. As palestras do auditório principal chegavam em seu máximo a durar 2 horas, enquanto que as do NT, eram de apenas 45 minutos, o que nos deixava sempre com gostinho de quero mais!

Márcia Charnizon em entrevista e palestra com Lauro Maeda / Foto: Alex Teixeira

No primeiro dia ainda no auditório principal, subiram muitos feras, dentre eles destaques para Anna Quast que deu uma verdadeira aula sobre os mundos dos negócios e logo após Vinícius Matos falando sobre criatividade. Sem perder o brilhantismo, no núcleo de tecnologia, destaque para Marco Costa falando do tão comentado Ensaio pré-casamento, Erika Verginelli falando sobre fotografia de família, e Henrique Ribas dando altas dicas sobre o fluxo de trabalho e organização do fotógrafo profissional.


Palestra com Anna Quast e debate com novas promessas da fotografia / Fotos: Alex Teixeira

Segundo dia

Sem perder o fôlego, o segundo dia (25) trouxe logo de cara o animadíssimo David Beckstead, nos ensinando a aprender com os erros, no Palco principal principal ainda foi dia de mais dois "gringos" com Dane Sanders que mostrou os melhores caminhos para o negociação com o seu cliente. Yervant então, tomou conta do palco, dando dicas para o Fashion Wedding. No NT destaque para Fernanda Sanchez, mostrando os segredos da fotografia de recém-nascidos, Clício Barroso apresentando a versão mais nova do Lightroom e Daniel Torraca com dicas sobre vídeos com cameras DSLR.


Palestras com Dane Sanders e David Backstead  / Fotos: Alex Teixeira

Terceiro dia

O terceiro e último dia (26) começou em grande estilo com Cliff Mautner e um show de iluminação, O mexicano Daniel Aguilar fez uma palestra emocionante falando sobre diferenciação e simplicidade na fotografia de casamento, encantou a todos e não conteve as lágrimas no final da palestra ao confundir a historia de sua vida com a sua fotografia. Pra finalizar no palco principal, Fábio Laub nos contou segredos de 15 anos de carreira. Os destaques do Núcleo de Fotografia ficam por conta de Kaká Rodrigues nos ensinando a manter as contas nos eixos, e Robison Muniz nos mostrou mais um pouco da importância de uma boa direção dos noivos.


Palestra com Daniel Aguilar / Foto: Alex Teixeira

Ainda dá tempo de falar dos estandes das encadernadoras, DigiPix, Indimagem, e Quality. Dois estandes ca Canon davam auxílio aos visitantes e também mostravam as melhores cameras e lentes da marca. Isso sem falar nos diversos estandes tecnológicos mostrando inovação aos curiosos atentos.

Fotos: Alex Teixeira

Como único ponto negativo fica a acústica do Núcleo de tecnologia, que dependendo da hora era quase impossível de ouvir os palestrantes, devido ao borborinho do salão, e também eram muitos interessados para poucas cadeiras, claro que era impossível de sentar todos por ali, mas acho que o espaço poderia ser um melhor organizado, mas nada grave, afinal com tanto assunto bom pra ver e ouvir, era dificil se atentar a essas coisas. 

Esse ano foi de firmamento do Wedding Brasil como o evento de fotografia de casamento mais importante da america latina, foram três dias de workshops, mais outros três de congressos, o que torna praticamente uma obrigação para o profissional do ramo estar no Wedding Brasil 2013. Pra finalizar e deixar vocês com uma pontinha de inveja, uma foto minha com um dos mais feras dos EUA, nada mais nada menos que David Beckstead!

David Beckstead e Alex Teixeira

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Até a próxima e Boas Fotos!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Os limites da "lente do kit"

abril 23, 2012 | por Alex Teixeira

Olá Pessoal! depois algum tempo sem postar, hora de abordarmos um assunto pouco falado por aí afora. Muitos artigos falam sobre as vantagens da compra de uma câmera DSLR, porém poucos avisam que esse é apenas o inicio de uma série de gastos, principalmente para aqueles que tendem a seguir carreira na fotografia. Com o intuito de ajudar aqueles que estão ou passarão futuramente por esse "drama", esse artigo falará um pouco sobre a famosa "Lente do Kit 18-55mm". Muitas coisas são possíveis com essa pequena peça, que vai ajudar você a se descobrir, a entender melhor sua câmera nova. Diversas são as perspectivas para essa lente, que por incrível que pareça, é muito mais útil do que parece e muito mais subestimada do que deveria.

A lente

Conhecida como "lente do kit" a 18-55mm é quase unanimidade nas câmeras DSLR atuais, sejam elas mais simples ou mais sofisticadas. Pode ser classificada como uma grande-angular/zoom. Zoom esse equivalente a 3x numa câmera de bolso por exemplo. Alguns modelos vêm com estabilizador de imagem, que é ótimo para as pessoas que ainda estão se acostumando o peso na nova câmera, pois assim a tendencia de uma foto sair tremida por balançar a câmera na hora do aperto do botão é menor. Seu foco automático é rápido na maioria das vezes, pois como não chega a grandes distancias, mesmo no foco manual não é difícil fotografar em situações que exigem um pouco mais de destreza.

No dia-a-dia

Ótima! Uma boa opção para ser deixada sempre em sua câmera, visto que não a deixa robusta como seria com uma tele-objetiva por exemplo. Com a lente do kit você estará apto a registrar qualquer coisa a qualquer hora do dia, inclusive levando ela consigo para onde for.

Foto: Alex Teixeira / Lente 18-55mm

Retratos

Complementando a opção acima, essa lente é ótima pra retratos. Apenas evite usá-la em 18-mm prefira sempre manter o zoom entre 35mm e 50mm afim de evitar a deformação do rosto da pessoa, pela grande angular da câmera. Procure brincar com os parentes e animais domésticos treinando principalmente usar o foco manual.

Foto: Alex Teixeira / Lente 18-55mm
Esportes

Esqueça. Aqui é um nicho onde com essa lente você irá apenas "registrar" mas não "participar" do evento em si. Fotografia de esportes em geral é preciso estar dentro do ocorrido mesmo sem estar. Tele-objetivas são essenciais para uma cobertura com mais qualidade e a lente do kit nesse caso, fica muito atrás.

Natureza

Nesse nicho irá variar um pouco, você quer paisagens? Nesse caso a lente do kit não vai te deixar não mão, visto que você precisa de amplitude e nitidez, com essa lente terá ótimas imagens, mas...Se o que quer é, fotografar pássaros selvagens dentre outros animais silvestres, você também precisara de uma tele-objetiva, pois aqui a distancia será fundamental para não afugentar os bichinhos e garantir uma boa foto.

Efeito Bokeh

Aquele efeito de segundo plano completamente desfocado, é possível ser feito com louvor com a lente do kit, será preciso apenas um pouco mais de atenção, levando em consideração que a abertura da lente 18-55m do kit é de apenas 3.5~5.6, comparadas as lentes de 50mm 1.4 ou 1.8 mais comumente usadas para alcançarem esse efeito de desfoque. O imprescindível nesse caso é buscar um angulo onde o primeiro plano tem uma cor diferente do segundo plano.

Foto: Alex Teixeira / Lente 18-55mm
Eventos festivos

Em aniversários ou casamentos, a unanimidade dos fotógrafos que fazem esse tipo de cobertura é uma lente de 24-70mm com abertura de f/2.8. Mas a lente do kit ganha quando é necessario uma amplitude maior de captação da cena. Os noivos no altar ou a hora do parabéns, são aqueles momentos onde é preciso ter uma cobertura maior do que acontece ao redor do assunto principal, sejam os noivos ou aniversariante.

Foto: Alex Teixeira / Lente 18-55mm

Como vimos muitas são as possibilidades da lente do kit. Ela não é das melhores mas resolve em muitas situações corriqueiras ou até em algumas de mais responsabilidade como casamentos. O que importa é que é uma ótima lente para quem está conhecendo a câmera que acabou de comprar e também muito boa para compor o pacote de um fotografo bem prevenido e que goste de imagens de qualidade.


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Até a próxima e boas fotos!

sábado, 3 de março de 2012

Entendendo o fotojornalismo

março 03, 2012 | por Alex Teixeira

Olá Pessoal! Hoje, aqui no Resumo Fotográfico, um ótimo artigo falando um pouco sobre fotojornalismo!

Poderiamos ficar argumentando o dia todo sobre como o fotojornalismo é o maior meio de comunicação do mundo. Jornalismo escrito ou falado, exige do público o conhecimento da língua usada, o que pode restringir uma noticia usada por esse meio apenas a um pais ou região, mas imagens por sua vez, podem ser entendidas por qualquer um, em qualquer lugar do mundo independente de sua origem. Retratos, uma boa composição, flagrantes podem ser entendidos da mesma forma que se faladas ou escritas.

Esse rápido artigo não fará de você um expert no fotojornalismo mas espero que o coloque no caminho para o maior entendimento do mesmo. Nesse artigo você entenderá como os profissionais da área costumam atuar, o que eles fazem para conseguir imagens estonteantes, e aprenderá como se portar para conseguir tais imagens.

Definindo fotojornalismo

Primeiro vamos entender o fotojornalismo. Em um nível mais básico, você pode criar ou contar histórias com fotos, mas num estado mais avançado é preciso seguir as regras do jornalismo. As histórias terão de ser reais e mostrados todos os fatos, isso com a maior neutralidade possível. Um fotojornalista pode trabalhar em diversas áreas, mais comumente em jornais, revistas, redes ou sites de noticias, também tem crescido muito o número de outras funções menos tradicionais, como mídias não visuais como estações de rádio que tem suas noticias colocadas em sites através da fotografia.

Empregos

Um fotojornalista é aquele que trabalha para um tipo específico de publicação, como os citados acima, e vive apenas disso, seja fazendo reportagens, ou cobrindo algum acontecimento no geral. Existem os freelancers que fotografam para diversos meios de comunicação ao mesmo tempo, diversas empresas ou agencias  contam com os serviços desses profissionais, como eventos esportivos, entre outros trabalhos com tempo determinado. O terceiro mais comum tipo de fotojornalista é aquele que trabalha para agências. Jornais e outros meios de comunicação contam com essas agências para obter fotos de lugares onde não podem ter um representante próprio para tal cobertura ou acontecimento.

Notícias Gerais

A foto abaixo tem uma assinatura típica: "Meu editor disse que existe um grande professor naquela escola que tem o princípio de construir caráter. Em sua turma de esportes ele ensina integridade e honra. Por isso preciso de uma imagem que retrate tudo isso".


A vida de um fotojornalista pode ser excitante. Você pode estar em qualquer lugar com todos os tipos de pessoa. Mais do que fotografar, podem existir uma variedade de experiências que podem ser recompensadoras não só profissionalmente como também pessoalmente. Notícias em geral, são justamente o que o nome diz, "No geral"; Um jantar, uma fundação, um protesto, uma entrevista coletiva, uma premiação, ou um projeto de crianças plantando árvores, tudo isso se encaixa notícias em geral.

A chave para cobrir esse tipos de eventos  (e outros tipos de noticias) é tentar contar a historia inteira com sua imagem. Por exemplo a foto abaixo acompanha uma historia de uma classe de ciências que acompanhou um enfermeiro ajudando um pequeno pássaro a se recuperar. A foto consegue mostrar todos os elementos da história, o pássaro, a classe, o enfermeiro e o ato da ajuda.


Esportes

Fotojornalismo de esportes, é uma versão mais especializada de notícias. É necessário um ótimo senso de posição e tempo para captar as fotografias no tempo exato da ação. Nesse tipo de fotografia o que costumasse procurar é conflito e emoção. Usualmente numa foto de futebol de campo por exemplo, buscasse colocar jogadores de ambos os times disputando a bola, ou a comemoração de gol, a lamentação pela perda de um etc...Conflito e emoção.

Fotografias de esportes geralmente são o contrario fotografias de noticias gerais. Enquanto que no primeiro tema busca-se uma fotografia que marque o momento, o jogo, e ela é definida como a fotografia que mostra o que definiu a partida, já na fotografia de noticias gerais, busca-se com apenas uma imagem explicar todo o contexto.

Retratos

Fotojornalistas, quase não fazem retratos. Como usualmente capturam o momento, não pedem para as pessoas posarem, preferem a espontaneidade, o elemento surpresa. Mas mesmo assim existem algumas ocasiões onde essa necessidade se faz maior, como entrevistas por exemplo, seja um juiz em seu escritório, ou um artista em seu atelie, esses são os raros momentos onde uma pose para o fotojornalista se faz necessário.

História fotográfica

O ultimo tipo de trabalho fotojornalístico mais comum, são as historias fotográficas, também chamadas de "documentários". Esse tipo de trabalho exige mais do fotografo, geralmente eles buscam não só conhecer a historia, mas sim vivencia-la. Assim é comum por exemplo um fotógrafo passar meses numa tribo indígena, afim de conhecer as pessoas, contar uma historia, agora não com apenas uma foto mas sim com uma série delas.

Fotojornalismo é um campo extremamente competitivo. Ter conhecimento técnico é só o começo para uma carreira promissora, nenhum livro vai lhe dar experiencias de campo, macetes, entre outras coisas que só os profissionais mais renomados e experientes têm. Para isso é preciso sair, testar-se, fazer-se presente em todo o tipo de notícia possível. Antes de se lançar no mercado, procure fazer seu portfólio com fotografias de diversas notícias. Versatilidade para um fotojornalista em início de carreira é algo imprescindível. Nunca se sabe quando haverá um acidente ou desastre, e pode ser que seu jornal precise de você, mesmo que sua função inicial combinada fosse a de entrevistar e fotografar artistas da cidade, é preciso estar preparado para cobrir tudo, com a máxima qualidade possível.

Lembre-se, os grandes elementos do fotojornalismo são: Luz, composição e momento. Consiga uma boa dose desses trés numa única imagem e veja o bom resultado nos olhares e comentários alheios.




Equipamentos

Hoje em dia numa era tecnológica, é preciso fazer parte dela ou então você verá seu companheiro fotojornalista passar a sua frente e enviar a foto que você também tirou ganhar a capa de uma edição on-line. Adrenalina, rapidez, é isso que um fotojornalista de noticias gerais e esportivas precisa, esse tipo de noticia envelhece em questão de minutos pois a internet e sua velocidade faz com que 5 minutos depois de um acidente na esquina da rua de casa, já esteja on line para milhares de pessoas verem.

Um notebook ou IPad com uma internet 3G é estritamente necessário, se uma conexão entre sua câmera e seu computador for possível não pense duas vezes. Qualquer minuto perdido baixando as fotos pode fazer toda a diferença.

Ética de pós-produção

Aqui um ponto simples. Não se deve "programar" um acontecimento, posicionar personagens, (exceto em caso de retratos como já dissemos). Manipulação de imagens em fotojornalismo é algo abominável. Em alguns casos, um pequeno crop, uma realçada em contraste, brilho, saturação seja talvez aceitável, mas nada que mude o contexto da imagem, nada de montagens ou criações. Mudanças bruscas numa fotografia publicada, se descobertas podem colocar abaixo toda sua pretensão de ser um fotojornalista.

Aproximação e atitude

Sem uma boa atitude, a aproximação jamais será necessária, muitas vezes será necessário convencer as pessoas a deixar que você as registre, que conte sua história. Boas histórias não vem fácil, mas podem se tornar comuns no seu currículo caso consiga unir simpatia com determinação. Você estará lidando com pessoas, cada uma com seu toque seu jeito, aprenda a respeitar esses limites e dificilmente terá problemas.

Texto: Cameron Knight
Fonte: Photo Tuts Plus
Tradução e adaptação: Alex Teixeira

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Melhore suas Fotos: HDR

janeiro 11, 2012 | por Alex Teixeira

Olá Pessoal!!! Hoje vamos falar sobre HDR. Poucas técnicas na fotografia dividem tanto a comunidade como o HDR. Alguns amam, outros acham um tremendo clichê. Independente disso, há de se convir que a técnica é muito usada por fotógrafos profissionais, afim de criar imagens mais dinâmicas e de alta qualidade. Por isso vamos conhecer um pouco mais afundo essa técnica no mínimo polêmica.

O Que é HDR?

A Técnica de HDR é feita por meio de diversas capturas de uma mesma imagem, cada uma delas com uma exposição diferente. Um objetivo comum do HDR é deixar visível todas as luzes na imagem, ultrapassando os limites de uma fotografia normal, realçando sombra e altas luzes.

Vamos considerar por exemplo, uma foto comum. Ela tem áreas bem claras (classificadas como altas luzes) e algumas áreas bem escuras (classificadas como Sombras). As câmeras em geral são limitadas para esse tipo de situação, pois se confundem na hora da sua medição, podendo escurecer as partes claras, e vice-versa.

O HDR serve então para fugirmos desse tipo de problema, tirando várias fotos em diversas exposições, todas as luzes ficarão visíveis depois de mesclá-las na pós produção, nos dando assim uma imagem mais dinâmica e com mais qualidade.

Muitas câmeras digitais já vêm com uma pré-configuração para disparos seguidos, também podendo ser alterados os níveis de exposição em cada clique. Na minha Canon T1 por exemplo essa configuração vai de 2 pontos a menos e dois pontos a mais da exposição escolhida, com 3 ou 5 fotos. Assim, vamos imaginar que iria tirar uma fotografia de uma praia num inicio de noite e a configuração usada fosse de f/11 com 1/250de velocidade, usando um brackceting de 5 fotos a camera faria na seguinte sequencia de exposições:

f/11 com 1/250 | f/11 com 1/125 | f/11 com 1/60 | f/11 com 1/500 | f/11 com 1/1000 

Como vêem, a configuração de abertura permanece intacta, e automaticamente a câmera compensa a velocidade com 2 pontos acima e dois abaixo, (Algumas câmeras podem dar mais opções de velocidades, variando um pouco de camera a câmera, mas lembre-se que os valores são sempre iguais em todo e qualquer modelo, como disse algumas cameras podem ter mais opções do que outras, como por ex. uma abertura de 1/250, 1/320, 1/400, 1/500 etc.) Abaixo temos um exemplo das diversas exposições numa só fotografia:



Quando se usa o HDR, é importante que você ajude a câmera a achar a exposição mais razoável, caso não saiba, use a câmera com o modo de prioridade apenas na velocidade e deixe que a câmera te ajude com a abertura, ajuste ISO, posição da câmera (que NÃO deve ser ALTERADA durante a captura), conheça seu equipamento bem, assim com certeza terá ótimos resultados, caso não conheça ainda sua câmera, não se acanhe o único jeito de fazer isso é clicando!!!

Analizando a imagem acima pode se ver que a parte mais escura da imagem são as árvores a esquerda, e a mais clara é o céu mais a direita, numa só foto seria difícil conseguir uma boa exposição em ambas as pontas, mas com o HDR se aproveitando das diferentes exposições isso é facilmente contornado conseguindo o resultado abaixo.





Para conseguir resultados cada vez melhores com HDR, é necessário treinar, clicar e experimentar, o software usado para mesclar as fotos foi o Adobe Photoshop, para achar facilmente o caminho basta ir em Arquivo/File, Automatizar/Automate, Mesclar HDR/Merge HDR, ao abrir a janela, escolha as fotos que deseja mesclar e pronto. Fácil!!!


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Até a próxima e Boas Fotos!
Fonte: 
Photo Tuts by: Andrew Childress

Tradução e Adaptação: Alex Teixeira

sábado, 10 de dezembro de 2011

Sets básicos para uso de flash - Parte 2

dezembro 10, 2011 | por Alex Teixeira

Olá pessoal! Estamos de volta hoje com a segunda parte das dicas básicas para o uso de flashes. Como vocês viram na parte 1, é muito fácil conseguir retratos ótimos com um mínimo de equipamento. Antes, como falamos de sets externos, dessa vez é hora de caprichar em ambientes internos, usando criatividade e uma técnica super fácil de acompanhar e aprender!

Ex. 05 - Fotos de óculos em ambientes fechados

De agora em diante vamos nos focar em sets em ambientes internos, afinal é preciso ter uma segunda opção quando o tempo não ajuda, pois ninguém pode se dar ao luxo de depender da chuva ou sol para fazer um bom ensaio. Vamos aprender a usar pouco da luz ambiente e trabalhar mais com o flash, prevendo acontecimentos assim.
Nesse set abaixo, o flash tem de ser um pouco mais claro do que o normal, para "eliminar" a luz que vem de fora, como pode ver a modelo com o óculos se posiciona bem próxima ao flash, colocado na mesma posição que usamos pra fazer a "luz de cabelo vista no artigo anterior.

O resultado final é muito parecido com uma fotografia de uma estrela de rock. Como pode ver, a luz da sombrinha refletida no óculos cria uma interessante imagem, e a luz fica muito brilhante e intensa.

Ex.06 - Flash atrás da Modelo, Rebatedor na frente

Para entender melhor esse set, antes é preciso dizer que a sombrinha posicionada a frente da modelo será o rebatedor. De qualquer forma, se quiser usar um rebatedor de mão, o resultado pode ser bem similar ou idêntico.

Posicione o flash um pouco atrás e acima da modelo, virado para o rebatedor, que estará bem a frente para a pessoa fotografada. A ideia aqui é criar um anel de luz em volta da pessoa, e usar a luz rebatida como luz principal, preenchendo o rosto da modelo.

Como pode ver abaixo, o rosto da modelo aparece perfeitamente, já a luz no cabelo dela, no canto superior da fotografia está muito forte, gosto desse efeito mas caso você não goste, basta posicionar o flash um pouco mais abaixo, assim a luz baterá um pouco mais espalhada em todo o cabelo. Teste posições diferentes principalmente no flash atrás da modelo até entender e chegar no tipo de luz que lhe mais agrada, assim conseguirá dominar facilmente o equipamento.

Ex.07 - Luz dramática superior

Essa é uma técnica mais aprimorada, não é muito sugestivo usá-la pois ela pode ser vista como um clichê, principalmente trazendo um tom religioso a sua imagem, uma lenda claro. Outra coisa que recomendo é usar um fundo preto, pois assim obterá um resultado melhor.

Veja abaixo que o flash posicionado acima, esta direcionado diretamente para a modelo, e logo a frente. Na maioria dos casos, a modelo deve olhar na direção do flash, o que fará que a fotografia fique com uma sombra muito demarcada, criando um ar de dramaticidade muito forte, sombras essas que podem ficar esquisitas principalmente no nariz (escondendo a boca) e abaixo do queixo. Faça testes com um rebatedor bem abaixo da modelo com o intuito de diminuir essa sombra.


Como pode ver usei um fundo preto, isso destaca mais o rosto da modelo, mas em contrapartida pode dar um efeito de cabeça flutuante, pois não é possível devido a sombra ver o pescoço, por isso falei do rebatedor pra tentar compensar um pouco essa falta de pescoço "esquisita" na fotografia.

Ex.08 - Retrato Americano

Esse set é bastante usado em comerciais americanos, e em fotos de colegiais, para fazê-lo é simples, basta colocar a modelo bem próxima a modelo com o flash, sombrinha, e câmera bem a frente. Só que aqui, iremos usar uma sombrinha rebatedora o que nos dará uma luz bastante expandida, como o flash estará próximo a modelo é recomendável diminuir um pouco sua compensação, para evitar uma luz forte demais e uma superexposição.


O efeito fica como descrito acima, uma foto com uma luz bem forte, bem próxima da superexposição, isso porque a luz esta bem próxima a pessoa e ela a parede, note entanto que não há sombra na parede devida a luz rebatida que vem em volta da modelo.

Ex.09 - Tudo em close

Esse set é bem parecido ao do ex.06, com o flash logo atrás da modelo e a sombrinha na frente sendo usada como rebatedora, Posicionada bem a frente da modelo, e o flash rebatido bem de trás da moça so que dessa vez um pouco mais apontado pra cima.


A iluminação dessa imagem ficara bem suave, pois a proximidade da sombrinha "espalha" bem a luz dando uma sensação de um set de "luz de cabelo, só que o rosto da modelo ficara suavemente iluminado e o fundo ficará bem branco devido a luz do flash vinda de trás.

Como pode ver na foto, a mão da modelo quase sumiu no branco, isso é facilmente resolvido colocando a mão na mesma linha do rosto.

Ex.10 - Contra a parede

E se eu não tiver uma sombrinha? Você pode usar uma parede branca ou colorida para criar ótimos retratos com apenas a luz do flash, apenas dessa vez, posicione o o flash mais distante, assim você usará a parede como refletora, assim essa técnica será bastante valiosa.

Como você pode ver acima, o fundo está bem preto. Isso é possível deixando a obturação da camera bem rápida afim de captar apenas a luz do flash, vá testando, fazendo variações para ver os resultados. para um fundo bem branco, uma boa dica é coloca-la no canto de uma sala.

Equipamentos de estúdio são fantásticos, soft-boxes, strobes, etc, porém como vimos não é preciso tudo isso para conseguir ótimos retratos, não é preciso, fundo branco, tecido, geradores, um pouco de criatividade e conhecimento pode resultar em fotos fantásticas. Trine bastante, e não esqueça de mostrar seus testes e fotografias finais no nosso grupo do Blog ATF no Flickr!

Fonte: Photo Tuts Plus  por Cameron Knight
Tradução e adaptação: Alex Teixeira

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sets básicos para uso de flash - Parte 1

dezembro 01, 2011 | por Alex Teixeira

Olá Pessoal! Hoje vamos falar sobre fotografia de retrato, dessa vez mostrando, 10 dicas de iluminação para ótimos retratos, com o uso de apenas uma sombrinha e um flash. Talvez você não tenha dinheiro (como muitos) para comprar vários e vários equipamentos de iluminação, ou talvez você apenas ache mais simples ter mais de um flash, talvez você goste de desafios. Qualquer que seja a situação, você pode produzir direrentes sets de luz usando apenas um flash. Então abaixo vamos ver primeira parte de um tutorial de como montar e aplicar essas luzes.

Equipamento recomendado

Para completar esse tutorial você vai precisar de usar os seguintes equipamentos:
  • De preferência uma câmera DLRS, com lentes entre 24 e 85mm, as mesmas usadas nas fotos abaixo. 
  • Um flash TTL que possa ser ajustado manualmente, e um tripé com adaptação para mantê-lo imóvel na hora da foto. 
  • Algo para disparar o flash diretamente da câmera, seja um cabo de sincronismo ou um sistema de rádio compatível com o flash usado 
  • Uma sombrinha 2 em uma, isso quer dizer que ela possa ser tanto difusora quanto rebatedora de luz, daquelas que o fundo preto pode ser removido 
  • Uma coisa que não foi usada nesse tutorial mas pode vir a calhar é um rebatedor, não muito grande já que falamos de retratos.

Externas e Internas

Esse tutorial foi feito usando duas técnicas, balançando a luz do flash com a luz do sol em ambiente externo e usando apenas a luz do flash nos ambientes internos. Contudo você pode balancear a luz do flash com a luz ambiente nas fotografias feitas internamente. Isso não foi feito nesse tutorial mas vale a pena testar. Sendo assim, vamos começar com os cliques externos. Vamos usar a luz do sol, preenchendo a foto com a ajuda de apenas um flash.

Ex: 01 - Simples luz de preenchimento

Nesse primeiro exemplo, está de manhã e o sol brilha do lado esquerdo da modelo. Você pode reparar que metade de sua face está com sombras bem demarcadas, o que pode resultar numa fotografia um tanto estranha. O plano de fundo está chamando muita atenção por conta da iluminação lateral e tira atenção da modelo. Veja na primeira foto (do making of), que usamos um flash simples sem modificações de sombrinhas difusoras ou refletoras, e está apontando diretamente para a modelo.

Para usar o flash corretamente você precisa encontrar a exposição certa da luz ambiente. Feito isso, diminua a exposição em 1 f/stop e programe seu flash para compensar. Isso fará com que o fundo fique mais escuro, porém a cerca estará igualmente iluminada porque como o flash está a uma certa distância da modelo, ilumina por igual a mesma área próxima a ela.

Devido a luz do sol que estava iluminando diretamente a modelo e do flash direcionado para o lado menos iluminado da cena, obtém-se uma luz bem suave. Essa técnica é super fácil e facilmente conseguida com um pouco de treino, para aqueles que veem, pode parecer que a modelo está em uma parede pintada, é um efeito muito legal.


Ex. 02 - Luz dos olhos

Neste exemplo você vai ver que a luz foi posicionada mais atrás da modelo. O sol mais uma vez vai atuar como luz principal e o flash vai ser usado apenas para os olhos. "Luzes de Aro" são usadas para dar aquele efeito de olhos brilhantes, apenas ao contrário do retrato acima, nada de subexpor o fundo. O que será feito é diminuir a intensidade do flash para que ele não interfira muito na iluminação da cena e apareça apenas como Luz de aro, deixando os olhos com o efeito esperado.

Tome cuidado com cabelos e rosto. Mesmo o flash estando um pouco distante, mais a direita (olhando do ponto da câmera) os dois podem ficar brancos (superexpostos). Mas como o flash está mais atrás da modelo e não está posicionado diretamente, a luz aparecerá mais nos olhos. Repare também na cerca no primeiro plano da foto e na silhueta da moça (lado esquerdo).

Ex 03 - Luz difusa de Rembrandt

Luz de Rembrandt é quando a luz está posicionada a 45 graus ao lado e acima do modelo, muitas das pinturas de Rembrandt foram feitas usando essa técnica, por isso o nome dessa iluminação, que é também usada na fotografia.

Para a imagem abaixo foi usada uma sombrinha rebatedora, o que faz com que a luz seja mais direcionada. Em contra partida a deixa também mais fraca. Por isso, o flash precisa ser colocado tão próximo à modelo. Repare também como a luz ambiente está bem suave, como num fim de tarde.

Você pode ver que apesar de fraca, a luz dol ilumina todo o lado esquerdo da modelo, mas isso porque mais uma vez o sol é nossa luz principal, mas com o flash iremos preencher todas as sombras, e também corrigir toda a iluminação da cerca perto dela.

O sol nos dá uma luz fantástica no cabelo da modelo, e um tom quente em suas pernas, mas o mesmo não acontece muito no seu rosto, por conta da luz do flash. Para isso basta achar a exposição correta para a fotografia, tire a medida mais ao lado direto da modelo, depois use uma exposição dobrada no flash, mas que a luz seja um pouco mais forte, eliminando o tom quente, não por completo, mas o suficiente para manter o tom original da pele da modelo, vá fazendo testes com o flash caso o dobro seja demais até achar a exposição que mais lhe agrada.


Ex. 04 - Luz de cabelo

Quando estiver usando o Sol como fonte principal de luz, você geralmente usará a luz auxiliar de seu flash, como "Luz dos Olhos" ou uma Luz de preenchimento, como nos exemplos acima, além disso ainda existe a possibilidade de usar o flash como uma luz apenas para os cabelos. Como pode ver na foto abaixo que o Sol brilha forte no rosto da menina fazendo com que ela fique com o rosto mais fechado, seu rosto e sua pele estão bem avermelhados, achando o ponto certo de exposição da sua pele e cabelos, apontamos o flash em direção a sua cabeça, só que dessa vez usando uma sombrinha difusora ao invés da rebatedora.

Foi usada a sombrinha difusora pois nessa fotografia era mais necessária uma luz mais suave e "expandida", repare na foto abaixo que a luz no cabelo é branca mas não agressiva a composição da foto, pois ficou mais marcada no cabelo e espalhada em outras direções. Como pode ver o resultado é uma luz bem suave e sem o tom avermelhado na pele da moça, pois foi balanceada com o flash.

Não perca a segunda parte do artigo em que vamos falar sobre sets para uso interno!

Fonte: Photo Tuts Plus  por Cameron Knight
Tradução e adaptação: Alex Teixeira

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Light Painting

novembro 11, 2011 | por Alex Teixeira

Olá Pessoal! Hoje vamos falar sobre um assunto muito, mas muito legal na fotografia, o misterioso Light Painting!

Muitas pessoas com certeza já viram isso ou pelo menos já ouviram falar. A pergunta é: como fazer? É difícil? Vamos descobrir! Acredite, light painting é muito mais fácil do que parece e mais legal do que se pode imaginar!

Tudo o que você vai precisar é: Uma câmera com ajustes manuais (nao precisa ser uma DSLR mas se você tiver uma é claro que fica melhor) Um tripé, e algo parecido com uma lanterna, pode ser até um celular com uma luz meio forte, de avulsos seria legal também um flash TTL, explico já porque.

O principio da técnica light painting é o mesmo da fotografia noturna, abertura mais fechada, exposição mais longa. Na minha câmera - nas fotos que ilustram esse artigo - usei as seguintes configurações: f/22 e 15 segundos de exposição, ISO 200, AWB. Com essas configurações ajustadas (não tomem isso como um padrão para essa técnica!) coloque a câmera no tripé, ajuste foco e distância, de preferência com alguém a sua frente. Daí é simples. Programe a câmera para tirar a foto em 10s (acho impossível uma câmera hoje em dia não ter um timer), corra pra frente da câmera e espere ela começar a tirar a foto, ao ouvir o barulho da camera abrindo o obturador, é hora de pintar! Ligue a lanterna ou celular que estiver segurando e divirta-se, escreva nomes, desenhe, enfim, crie!!!

Ao fechar o obturador pode demorar alguns segundos até a câmera processar a foto. Feito isso, confira o resultado. Mas ainda é possível deixar a brincadeira mais divertida!


Como disse lá em cima, se você tem o flash TTL, a fotografia de light painting fica melhor ainda. Agora vamos fazer fotografias de "fantasmas" ou de "almas", como dizem por ai... Já viram aquelas fotos que as pessoas dizem "era a alma dela" ou "era um encosto" (rsrs) Tudo balela! Como vocês lembram a fotografia é captada por uma superfície sensível a luz, que se exposta, é queimada e por isso fica marcada na superfície do filme ou sensor digital. Assim sendo, como no caso da Light Painting, você esta tirando uma foto noturna, onde as luzes da cidade estão incidindo a uma certa distancia da câmera e nesse caso, se está usando outra fonte de luz móvel (lanterna, celular etc..), a câmera capta essa luz da mesma forma que as luzes dos postes da cidade, gravando todo o movimento feito por você.



Mas porque o flash? Tente fazer o seguinte: quando a foto estiver sendo tirada, peça para um amigo disparar o flash em você no inicio e no final do desenho, assim você será iluminado por uma luz forte, duas, três, quantas vezes quiser. Cada disparo do flash funcionará como uma nova gravação na foto, fazendo assim a famosa "foto fantasma". Experimente bastante essa técnica do light painting. Reúna seus amigos, cada um com uma lanterna de cor diferente, dispare o flash, ou não. Seja criativo, os resultados podem ser alucinantes!!


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Até a próxima e boas fotos!