Érico Hiller viajou por sete países para denunciar risco de extinção. Com 130 fotos e 250 páginas, obra debate culpa e insensatez do homem.
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Guardas florestais cuidam de rinocerontes órfãos no Quênia. (Foto: Érico Hiller/Divulgação) |
Nesta quinta-feira (3), a partir das 18h, acontece na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em São Paulo, o lançamento do livro "A Jornada do Rinoceronte", do fotógrafo mineiro Érico Hiller. A publicação de 252 páginas reúne uma série de 130 imagens realizadas por quase uma década documentando como práticas criminosas e superstições podem levar à extinção dos rinocerontes.
O resultado do trabalho, na avaliação do próprio fotógrafo, é um livro sobre a ambição e a insensatez humana. Hiller lembra que os rinocerontes podem ser extintos até 2026 (segundo projeção da ONG Save The Rhino) por causa de caçadores que buscam o chifre para venda por interessados em supostos fins medicinais e místicos, sobretudo na Ásia.
Apesar de todos os alertas e estudos sobre a ineficácia do uso do chifre, composto basicamente por queratina, a caça furtiva entrou em níveis alarmantes, sobretudo a partir de 2013. "Todo o problema da crise é culpa do ser humano, a gente que criou o mito do consumo", comenta Hiller.
Parte do valor arrecadado será doada para instituições que lutam pela preservação da espécie.
Informações do site G1