segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Exposições virtuais retomam atividades no espaço do laboratório de arte Subsolo

setembro 14, 2020 | por Resumo Fotográfico

Hugo Curti e Raquel Fayad se deslocam de Itu e levam suas pesquisas artísticas para Campinas, no interior de São Paulo

Autorretrato de Hugo Curti em exposição | Foto: Regina Rocha Pitta
O Subsolo – Laboratório de Arte, instalado em Campinas, retoma as exposições artísticas no seu espaço físico, porém de forma virtual devido à pandemia de covid-19. Nesta terça-feira (15), através do Instagram, serão apresentadas duas mostras. A primeira, às 11h, terá o artista visual Hugo Curti em uma live apresentando “Eu, o Outro e o Olho”. Logo mais, às 19h, será a vez da artista visual e musicista Raquel Fayad exibir o vídeo “Nem todas as criaturas deixam rastros”.

Tanto Hugo Curti como Raquel Fayad residem e trabalham em Itu, e chegam ao Subsolo após convite do curador Andrés I. M. Hernández, dando continuidade ao objetivo do espaço cultural de movimentar o cenário das artes no interior de São Paulo.

Hugo Curti traz em sua exposição negativos de fotografia em vidro, vídeos, objetos e uma instalação. Geólogo por formação, Curti se voltou para as artes visuais desenvolvendo uma pesquisa que envolve a interdisciplinaridade ao transitar por diversas áreas do conhecimento e que convergem na construção de obras de arte repletas de significados do mundo, da vida, seja fotografando, filmando, pintando, gravando e na arte extramuros. Ou ainda, como Cildo Meireles e Burle Marx, ao criar suas joias.

Em um projeto inédito, a artista visual e musicista Raquel Fayad apresenta diferentes ângulos de sua pesquisa artística e uma verdadeira metamorfose em “Nem todas as criaturas deixam rastros”, de 2020, ao trazer suas criações e criaturas ao som de uma música incidental tocada por ela própria. O curador observa que Fayad é uma artista que se utiliza muito bem dos diálogos que se estabelecem entre as várias disciplinas das artes. “E aqui ela pode demonstrar isso a partir do espaço arquitetônico do projeto Passa 4.8, quando ocupa as paredes e preenche elas com suas criações e criaturas”, explica ele.