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terça-feira, 10 de junho de 2025

Exposição “Brasil Vivo”, em Diamantina

junho 10, 2025 | por Resumo Fotográfico

Mostra do fotógrafo e ambientalista Mário Barila integra programação que celebra os “180 Anos da Chegada da Fotografia em Minas Gerais”



Até o dia 30 de junho, o fotógrafo e ambientalista Mário Barila apresenta as imagens da vida dos biomas brasileiros, registradas em suas incursões pelo país, na exposição “Brasil Vivo”, que acontece no espaço Lapidário das Artes, em Diamantina, MG. A mostra integra a programação comemorativa dos “180 Anos da Chegada da Fotografia em Minas Gerais”, que busca valorizar e preservar a memória fotográfica da região, e incentivar novas pesquisas e abordagens sobre a história de Minas Gerais a partir da imagem fotográfica.

Idealizador do Projeto Água Vida, de apoio às ações socioambientais financiadas pelos recursos obtidos com a venda das fotos, Barila foi convidado para participar da programação do evento por contribuir com diversas iniciativas em Minas Gerais, para recuperação de áreas atingidas por acidentes ambientais, como o rompimento da barragem na região do Brumadinho e Mariana (MG), e também na restauração das obras paisagísticas de Burle Marx, em largos do centro histórico de Tiradentes (MG).

Na mostra serão exibidas 50 imagens em projeções e em quadros, que revelam a beleza e a diversidade dos biomas brasileiros: da Amazônia à Mata Atlântica, incluindo o Cerrado e imenso litoral, além das comunidades de pescadores e ribeirinhas, que dependem dos recursos naturais para tirar seus sustentos e lutam para sobreviver em ambientes cada vez mais impactados pela intervenção humana.

Os interessados em apoiar as causas de Mário Barila podem obter mais informações pelo email mariobarila@yahoo.com.br.

SERVIÇO:
Exposição “Brasil Vivo”, de Mário Barila
Data: até 30 de junho de 2025
Horário: de ter a qui, de 14 às 17h; sex e sábado, de 10h às 19h e domingo de 10h às 16h
Local: Lapidário das Artes – Rua São Francisco, 49, Diamantina/MG
Entrada franca

terça-feira, 20 de maio de 2025

Mosaico Fotogaleria recebe exposição inédita sobre os Kalungas

maio 20, 2025 | por Resumo Fotográfico

Mostra reúne olhares de dois fotógrafos sobre a comunidade Kalunga, o maior remanescente quilombola do Brasil

Foto: Gustavo Minas

A maior comunidade quilombola do Brasil é o tema da exposição “Kalunga”, com fotografias de Gustavo Minas e Orestes Locatel, na Mosaico Fotogaleria. A abertura da mostra será no dia 22 de maio, a partir das 19 horas.

Com curadoria de Gabriel Lordello e Tadeu Bianconi, a exposição propõe o diálogo entre o trabalho desses dois fotógrafos brasileiros, de diferentes gerações, que se voltaram para a comunidade dos Kalungas, no interior de Goiás.

Locatel iniciou sua documentação no ano 2000 e já expôs seu trabalho na Bienal de Fotografia de Liege, na Bélgica; e na exposição "Black Is Beautiful", realizada durante a Bienal de Fotografia de Amsterdã, onde representou o Brasil ao lado do consagrado fotógrafo Walter Firmo. Também realizou outras três mostras individuais em galerias de arte de Bruxelas, na Bélgica, em Sófia e no Museu de Varna, na Bulgária.

O trabalho de Gustavo Minas na região é recente. Por meio do amigo Weverson Paulino, que é da região quilombola, realizou duas viagens, uma em 2023 e outra em 2024, durante a Romaria de Nossa Senhora da Abadia, mais conhecida como a Festa do Império Kalunga. Gustavo, que é mundialmente conhecido pelo trabalho de fotografia de rua, vem a Vitória para realizar um Workshop na Mosaico Fotogaleria, e vai expor seu trabalho dos Kalungas pela primeira vez.

Foto: Gustavo Minas

Dois olhares sobre os Kalungas

“Já conhecíamos essas fotografias do Orestes Locatel e sabíamos que ele nunca havia apresentado aqui no Brasil. Com a vinda do Gustavo Minas a Vitória, e cientes do trabalho recente dele na mesma região, propusemos uma exposição que reunisse essas duas visões bem distintas dessa comunidade tão distante para a maioria das pessoas. Criamos uma coleção inédita e belíssima que vale a pena conhecer”, afirma Gabriel Lordello, da Mosaico Fotogaleria.

A exposição, que é gratuita e aberta ao público em geral, contará com 29 fotografias em pequeno formato, sendo as coloridas de autoria de Gustavo Minas e as em preto e branco, de Orestes Locatel.
“Ao analisar os dois trabalhos é interessante ver como cada um desenvolve uma narrativa própria. Locatel, com um estilo mais clássico e documental, produziu as fotos em preto e branco, utilizando a fotografia analógica como suporte. Já Gustavo, apresenta uma proposta mais contemporânea e ousada, com a cor e o espontâneo alicerçando suas composições. Pensamos nesse diálogo para destacar o trabalho autoral na fotografia e, não menos importante, darmos luz para esta comunidade quilombola histórica e que precisa ser reconhecida, valorizada e preservada”, diz Tadeu Bianconi.
Todas as fotografias estarão disponíveis para aquisição na Mosaico Fotogaleria, desde pequenos formatos até grandes ampliações com qualidade fineart, acompanhadas de certificados de autenticidade.

A exposição fica em cartaz na Mosaico Fotogaleria até o dia 12 de julho. Para conhecer a mostra é preciso agendar uma visita previamente por meio do WhatsApp 027 99943 0831 ou pelo e-mail fotogaleria@mosaicoimagem.com.br.

Foto: Orestes Locatel

Sobre os fotógrafos

Gustavo Minas nasceu em Cássia, Minas Gerais, e atualmente vive em Brasília. Estudou fotografia com Carlos Moreira, Gueorgui Pinkhassov e Nikos Economopoulos. Em 2017, sua série "Rodoviária" venceu o Pictures of the Year Latin America, na categoria "O Futuro das Cidades". Em 2023, seu projeto "Cidades Líquidas" foi um dos finalistas do Leica Oskar Barnack Award. Tem dois livros publicados: "Maximum Shadow, Minimal Light" (2019) e "Liquid Cities" (2024).

Orestes Locatel, carioca, começou a fotografar aos sete anos de idade. Formado em Jornalismo pela UFES, foi contratado pela Bloch Editores, em 1995, onde integrou a equipe de fotógrafos da revista Manchete, uma das publicações tidas como referência do fotojornalismo brasileiro. Nos anos 2000, abriu um estúdio de fotografia publicitária e atendeu as principais empresas e agências capixabas. Retornou ao Rio de Janeiro em 2005, voltando a atuar com fotografia editorial para as mais importantes publicações do Brasil. Já participou de exposições no Brasil e no exterior. Hoje, se dedica aos seus projetos pessoais e atua como fotógrafo freelancer.

Foto: Orestes Locatel

Comunidade Kalunga

Com 262 mil hectares, o Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga é o maior território quilombola do Brasil. Em 2021, o quilombo foi reconhecido pela ONU como o primeiro território no Brasil conservado pela comunidade, com 83% de área com vegetação intocada. A região abrange três municípios e abriga 56 comunidades, com mais de 8 mil habitantes. Sua população se fixou ali a partir do século XVIII, fugida da escravidão nas minas de ouro na região.

A economia do quilombo se baseia principalmente em agricultura de subsistência, com o cultivo de roças familiares, além do ecoturismo, extrativismo e pecuária. Devido às dificuldades de acesso da região, sua população conseguiu se isolar por muito tempo, desenvolvendo sua própria autonomia e subsistência. Até 1982 eram completamente isolados, com raros contatos externos. Com isso, conseguiram também manter suas tradições culturais, como as festas que reúnem comunidades de todo o território e remetem ao Brasil império.

SERVIÇO:
Exposição fotográfica “Kalunga”, de Gustavo Minas e Orestes Locatel
Abertura: 22 de maio de 2025, às 19 horas
Local: Mosaico Fotogaleria - Rua Aristóbulo Barbosa Leão, 500, loja 18, Shopping Victória Mall
Visitas: agendamento por WhatsApp (27) 99943 0831 ou email fotogaleria@mosaicoimagem.com.br.

quinta-feira, 20 de março de 2025

Museu da Fotografia Fortaleza comemora oito anos com mostra de Tommaso Protti

março 20, 2025 | por Resumo Fotográfico

“Terra Vermelha” apresenta um retrato realista da Amazônia contemporânea, evidenciando as violações diárias dos direitos humanos, histórias de resistência e a complexidade de um território em constante disputa



Já são oito anos desde a inauguração do Museu da Fotografia Fortaleza (MFF), no dia 10 de março de 2017. O espaço foi criado com a missão de democratizar o acesso à fotografia e compartilhar um dos maiores acervos do país, a Coleção Paula e Silvio Frota. Para comemorar essa data, o equipamento apresenta a exposição “Terra Vermelha”, do fotojornalista italiano Tommaso Protti, com o apoio da Fundação francesa Carmignac. A abertura será neste sábado (22), a partir das 10h. Programação gratuita.

“Terra Vermelha” é uma obra de fotografia documental que reflete uma década de jornalismo investigativo de Tommaso Protti, percorrendo os nove estados da Amazônia Legal. A mostra apresenta um retrato realista da floresta, sem idealizações, por meio de 94 fotos que revelam a Amazônia contemporânea, evidenciando as violações diárias dos direitos humanos, histórias de resistência e a complexidade de um território em constante disputa.

O título faz referência ao solo vermelho típico da região, mas também simboliza a violência presente na exploração de recursos naturais, no desmatamento e nos inúmeros conflitos sociais locais. "Longe da ideia de um paraíso intocado, a Amazônia contemporânea padece de questões históricas, como o garimpo ilegal, grilagem, tráfico de drogas e crimes ambientais. Além disso, enfrenta o crescimento rápido de periferias e favelas desassistidas, com saneamento precário, falta de acesso à saúde, moradia inadequada, desemprego e violência urbana”, denuncia Tommaso Protti.

A série apresenta fotografias que abordam diversos contextos políticos, desde áreas rurais devastadas pelo desmatamento e marcadas por conflitos entre pecuaristas, camponeses sem terra e ativistas ambientais, até cenas urbanas de operações policiais em favelas, evidenciando a escalada da violência ligada ao tráfico de drogas. Outras imagens mostram o crescimento da religião evangélica e os impactos devastadores da pandemia de COVID-19.

O público de Fortaleza também terá a oportunidade de ver imagens do garimpo ilegal, da crise humanitária na Terra Indígena Yanomami, das operações das forças especiais e dos impactos do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira.

“A partir de histórias pessoais, apresentamos um panorama amplo e complexo do território, explorando conexões, significados e conflitos. Mais do que um trabalho sobre a natureza, é uma investigação sobre a natureza humana, revelando as contradições entre a exploração e a busca por dignidade”, afirma.

Sobre Tommaso Protti

Tommaso Protti, nascido em 1986, é um renomado fotógrafo e jornalista italiano que vive em São Paulo. Sua trajetória na fotografia começou em 2011, quando já era graduado em Ciência Política e Relações Internacionais, em Roma. Desde então, ele tem se destacado pelo trabalho que aborda temáticas como conflitos, violência, meio ambiente e desigualdade social.

Sua obra é amplamente reconhecida e já ocupou espaços como a Saatchi Gallery, de Londres, a Maison Européenne de la Photographie, em Paris, o Museu Mattatoio, em Roma, e o Museu Benaki, em Atenas. Também teve publicações em veículos de destaque, como The New Yorker, The New York Times, Time Magazine, National Geographic, Washington Post, Geo Magazine, Newsweek, Internazionale, Der Spiegel e The Guardian.

Em 2019, foi agraciado com o Prêmio Carmignac de Fotojornalismo, além de ter recebido honrarias de organizações renomadas, como a Picture of the Year International, American Photography, Getty Images Reportage Grant e World Report Award.

Atualmente, Tommaso é colaborador regular do The Wall Street Journal e do Le Monde, além de trabalhar em parceria com organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas (ONU).

SERVIÇO:
Exposição “Terra Vermelha”, de Tommaso Protti
Abertura: 22 de março de 2025, às 10h
Local: Museu da Fotografia Fortaleza – Rua Frederico Borges, 545, Fortaleza/CE

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Exposição na Bulgária apresenta a cultura popular capixaba

fevereiro 20, 2025 | por Resumo Fotográfico



A partir desta deste sábado (22), a Mosaico Fotogaleria apresenta o projeto “Máscaras da Fé”, na cidade de Yambol, na Bulgária. A galeria levará trabalhos de Tadeu Bianconi e Gabriel Lordello, que foram convidados para um intercâmbio cultural pelo fotógrafo Krasimir Stoychev, proprietário da Stoychev Art Gallery.

O objetivo é levar o trabalho fotográfico dos brasileiros sobre a cultura popular capixaba, com foco nos personagens mascarados, e conhecer de perto o folclore búlgaro com a tradição dos Kukeri, os mascarados búlgaros, e depois fazer um diálogo entre essas culturas.

Os fotógrafos levarão uma exposição inédita, intitulada “Máscaras da Fé”, com registros dos mascarados da Folia de Reis de Muqui e do Congo de Máscara de Roda D'água em Cariacica. A mostra, que conta com 30 fotografias, acontecerá na Stoychev Art Gallery.
“Temos uma relação próxima com a Bulgária. Já realizamos cinco exposições em diferentes museus e galerias, desde capital Sófia à cidades do interior. Esse convite é um reconhecimento do nosso trabalho e uma oportunidade de fazermos um intercâmbio com fotógrafos e com a cultura local“, afirma Gabriel Lordello.


Durante a viagem, Gabriel e Tadeu irão fotografar o Festival Kukerlandia, que reúne centenas de Kukeris de todo o Leste Europeu. O Kukeri é um personagem que se veste com máscara e fantasia para espantar os maus espíritos e garantir uma boa colheita a cada ano. A Mosaico também pretende trazer uma exposição do fotógrafo Krasimir Sotychev para Vitória, proporcionando ao público capixaba conhecer mais de perto a cultura búlgara.
“Temos muito interesse na cultura búlgara. Já tínhamos visto imagens dos Kukeri na National Geographic, e percebemos um diálogo com os mascarados da cultura popular capixaba da Folia de Reis e do Congo de Máscara. Isso nos motivou a fazer essa pesquisa etnográfica”, diz Tadeu Bianconi.
Além da exposição, os fotógrafos darão um workshop de fotografia de rua compartilhando suas experiências desta prática fotográfica com os búlgaros e serão jurados de um concurso de fotografia folclórica que acontece na cidade.

SERVIÇO
Exposição “Máscaras da Fé”, de Gabriel Lordello e Tadeu Bianconi
Abertura: sábado, 22 de fevereiro de 2025
Visitação: de 25 de fevereiro a 25 de março de 2025
Horário: de segunda a sexta-feira das 10h às 18
Local: Stoychev Art Gallery - Yambol, Bulgária.
Informações: fotogaleria@mosaicoimagem.com.br

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Mosaico Fotogaleria apresenta exposição de Sebastião Salgado

dezembro 18, 2024 | por Resumo Fotográfico

A mostra “Outras Américas” poderá ser visitada a partir do dia 20 de dezembro



Nesta sexta-feira, dia 20 de dezembro, a Mosaico Fotogaleria abre ao público de Vitória/ES a exposição “Outras Américas”, com fotografias de Sebastião Salgado. A mostra dá início à programação do projeto “Encontros com a Fotografia Contemporânea”, em que a galeria vai realizar uma série de eventos como exposições, projeções, cursos e bate-papos.

A série de fotografias “Outras Américas” é uma das mais emblemáticas da carreira de Sebastião Salgado. Faz parte de um grande projeto fotográfico que ele desenvolveu entre os anos de 1977 e 1984, durante as viagens que fez pela América Latina com o objetivo de capturar realidades esquecidas em comunidades camponesas e indígenas, abordando diferentes culturas.

“Os sete anos despendidos em produzir estas imagens transcorreram como uma viagem de sete séculos no passado, para observar, desenrolando-se ante mim num passo lento, arrastado - o qual marca a passagem do tempo nesta região -, todo o fluxo de culturas distintas, tão semelhantes em suas crenças, perdas e sofrimentos. Percorri a universalidade desse mundo apartado, viajando do litoral tórrido do Nordeste brasileiro às montanhas do Chile e daí à Bolívia, ao Peru, Equador, Guatemala e México”, descreve Sebastião.

Com curadoria de Lélia Wanick Salgado, a exposição apresenta uma seleção de 22 fotografias em pequeno formato.

“Admiramos muito toda a obra do Salgado, mas este é o trabalho dele que mais se aproxima do assunto de pesquisa da nossa galeria: o cotidiano. Seu olhar apresenta de uma forma muito digna os povos diversos da América Latina em seu dia a dia. É perceptível em cada imagem o cuidado e respeito que ele tem por aqueles que fotografa”, comenta Tadeu Bianconi, sócio da Mosaico Fotogaleria.



Valorização da fotografia

Reconhecido em todo o mundo como um dos maiores fotógrafos de todos os tempos, Sebastião Salgado construiu uma carreira admirável que representa o sonho de quase todos os fotógrafos. Desenvolver os projetos dentro dos temas do seu interesse e viver disso. Para conseguir tudo isso, foi essencial a parceria com sua esposa Lélia Wanick Salgado que é quem desenvolve os projetos, edita e faz curadoria de suas fotos.

“A vinda do Sebastião a Vitória cumpre o objetivo da nossa galeria de valorizar a fotografia, para mostrar sua importância como ferramenta de conscientização, como arte, como documento e memória da nossa sociedade. Precisamos de políticas públicas que reconheçam esse valor da fotografia para que os acervos fotográficos ganhem visibilidade e não se percam,” comenta Gabriel Lordello, da Mosaico Fotogaleria.

A exposição “Outras Américas” será aberta ao público, com entrada gratuita, mas é preciso fazer um agendamento prévio pelo e-mail fotogaleria@mosaicoimgem.com.br. A mostra fica em cartaz até 22 de fevereiro.

SERVIÇO:
Exposição “Outras Américas”- Encontros com a Fotografia Contemporânea
Data: de 20 de dezembro de 2024 a 22 de fevereiro de 2025
Local: Mosaico Fotogaleria - R. Aristóbulo Barbosa Leão, 500. Loja 18. Victória Mall - Vitória/ES
Visitação: de segunda a sexta, de 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 14h (com agendamento)
Agendamento: fotogaleria@mosaicoimagem.com.br
Informações: (27) 99943 0831

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Festival Amparo em Foco chega à 8ª edição

novembro 06, 2024 | por Resumo Fotográfico

Um dos mais tradicionais eventos da fotografia do Estado de São Paulo acontece de 7 a 10 de novembro, de quinta-feira a domingo, com extensa programação na Estação da Mogiana e Praça Pádua Salles, em Amparo



O festival de fotografia Amparo em Foco chega à oitava edição em 2024 com atrações para todos os públicos. O evento, considerado um dos mais importantes e ascendentes do gênero no Estado de São Paulo, acontece entre os dias 7 e 10 de novembro, quinta-feira a domingo, na Estação da Mogiana, no centro de Amparo, cidade pertencente ao polo turístico conhecido como Circuito das Águas Paulista. Toda a programação é gratuita.

Serão ao todo quatro dias e noites de exposições, palestras, oficinas, lançamento de livros dentre outras atividades. Nomes de destaque no cenário da fotografia brasileira participam do evento em 2024. São os casos de Iatã Cannabrava, Carolina Pedrosa, João Ripper, Sandra Scavassa, Rubens Fernandes Júnior, Letícia Volpi, João Saidler e Cássia Xavier. As palestras contam com acessibilidade para surdos (libras) e audiodescrição em algumas exposições.

O fotógrafo e produtor cultural Iatã Cannabrava é o homenageado dessa edição e participa da roda de conversa “Diálogos Fotográficos”, no sábado (9), às 17h, na Estação Mogiana. A atividade é gratuita e aberta ao público. Ele estará acompanhado do parceiro de pesquisas e trabalhos Rubens Fernandes Júnior e outros convidados. Histórias e causos serão a tônica desse encontro descontraído. Iatã Cannabrava é conhecido pelo seu olhar voltado à periferia.

Câmera fotográfica gigante

Uma das novidades da edição 2024 do festival é a presença do fotógrafo Sérgio Fernandes com a Câmera Gigante em duas oficinas no sábado e domingo, dias 9 e 10 de novembro, às 10h, na Praça Pádua Salles. A réplica da Brownie modelo “Target SIX 16”, da década de 1940, foi cuidadosamente desenvolvida como uma verdadeira máquina fotográfica.

Ela mede 2,9m de comprimento, 1,5m de largura e 2,2m de altura. Além das características que remetem aos tempos áureos da fotografia, a câmera funciona como uma câmera escura, onde o público pode observar a imagem projetada no seu interior. Em dois momentos da oficina, serão realizadas fotos com a câmera gigante e os participantes poderão acompanhar o processo.



Exposições 24h

Quem visitar o Festival Amparo em Foco poderá conferir uma série de exposições. Algumas delas ficam abertas durante 24h. É o caso de “Sombras e Silhuetas”, mostra coletiva com 60 fotografias de artistas de diversas regiões do Brasil.

Outra exposição 24h é “Manifestações Culturais”, com 40 fotografias de artistas de diversas regiões do Brasil, que apresentam em suas imagens toda pluralidade multicultural do nosso país, realçando a singularidade e beleza acentuada a partir de nossas festividades e manifestações culturais. As duas exposições tiveram curadoria de Carmen Negrão, gestora de projetos culturais no campo das artes visuais.

O famoso e tradicional “Varal Fotográfico” e a “Brazilian Circuit” também estarão abertas à visitação por 24h, na Praça Pádua Salles.

SERVIÇO
8º Festival de Fotografia Amparo em Foco
Data: 7 a 10 de novembro de 2024, quinta-feira a domingo
Local: Praça Pádua Salles, s/n, centro, Amparo/SP
Entrada: gratuita
Informações: www.amparoemfoco.com.br

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Exposição no México destaca a diversidade das comunidades indígenas brasileiras

outubro 25, 2024 | por Resumo Fotográfico

Com curadoria de Marly Porto, mostra itinerante promove intercâmbio cultural entre os dois territórios, reunindo o trabalho de oito fotógrafos que retratam a resistência e a riqueza das culturas indígenas frente às ameaças ambientais e sociais


Paulo Henrique Costa

A exposição fotográfica itinerante "¡Mi tierra tiene palmeras y palmares, donde cantan los zorzal!", que apresenta o trabalho de renomados fotógrafos brasileiros, chega à Cidade do México. Com curadoria de Marly Porto e produção da Porto de Cultura, a mostra será exibida em quatro espaços da Red de Fábricas de Artes y Oficios (FAROs), promovendo o intercâmbio cultural entre ambos os territórios por meio de retratos que abordam a rica diversidade das comunidades indígenas brasileiras e transcendem fronteiras.

“Diante de um cotidiano cada vez mais saturado de informações, esperamos que as fotografias desta exposição possam, de alguma forma, despertar consciências e reforçar a luta dos povos originários por sua identidade, afirmação, dignidade e resistência. Poemas e imagens se entrelaçam, convidando-nos a questionar nosso lugar na sociedade e nosso compromisso com a valorização e preservação da diversidade, em meio aos garimpos clandestinos, ao tráfico de drogas e armas, e às queimadas intencionais que continuam a ameaçar as regiões ocupadas por essas comunidades".

Inspirada nos poemas “Canção do Exílio”, publicado em 1857, no livro “Primeiros Cantos”, de Gonçalves Dias (1823-1864) e “Regresso à Pátria”, publicado em 1924 por Oswald de Andrade (1890-1954), o projeto traz obras que capturam a beleza e profundidade cultural de Brasil, realçando a urgência de preservar sua memória e tradição diante das ameaças ambientais e sociais.

O circuito expositivo, que já passou pelo FARO Cosmos, seguirá pelo FARO Indios Verdes até 15 de novembro; pelo FARO Miacatlán, de 29 de novembro a 16 de dezembro; e, por fim, na Casa de Cultura Gaby Brimmer, de 13 de dezembro de 2024 a 24 de janeiro de 2025.

A iniciativa reúne o trabalho de oito fotógrafos, cada um trazendo uma perspectiva singular sobre as culturas indígenas brasileiras. Alexandre de Paulo apresenta imagens de uma comunidade ribeirinha no Rio Negro, capturadas há 20 anos. Caetano Azevedo exibe fotos em preto e branco da tribo Waura, no Alto Xingu. Daniela Pinheiro revela a série “Cabe na palma da mão”, com fotografias impressas em folhas de couve, destacando a resistência de Dona Francisquinha, da etnia Shawãdawa. Liza Moura compartilha imagens sensíveis da aldeia Pyiualaga, no Alto Xingu. Mauro Martins traz registros dos Yanomami no Vale do Rio Catrimani, em Roraima. Paulo Henrique Costa destaca a harmonia dos povos amazônicos com a floresta, enquanto Valdir Zwetsch retrata o ritual Kuarup do povo Mehinako, capturando a essência das cerimônias indígenas.

SERVIÇO

FARO Indios Verdes: 25 de outubro a 15 de novembro de 2024
Avenida Huitzilihuitl 51, Santa Isabel Tola, Gustavo A. Madero, 07010, Ciudad de México.

FARO Miacatlán: 29 de novembro a 16 de dezembro de 2024
Calle Bolívar Poniente S/N, San Jerónimo Miacatlán, 12600, Milpa Alta, Ciudad de México.

Casa de Cultura Gaby Brimmer: 13 de dezembro de 2024 a 24 de janeiro de 2025
Monte Alegre 32, Portales Oriente, Benito Juárez, 03570 Ciudad de México, CDMX, México.

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Exposição coletiva apresenta olhares invisíveis da cidade de Vitória

agosto 14, 2024 | por Resumo Fotográfico


Ana Lauff
A cidade de Vitória (ES) vista pelo olhar de 12 fotógrafos em busca de imagens que vão além do senso comum e do que enxergamos no dia a dia. Essa é a proposta da mostra coletiva “Vitória, Cidade (in) Visível”, que acontece na Mosaico Fotogaleria, até 24 de agosto de 2024.

A mostra é resultado do workshop “A Cidade Invisível”, ministrado pelos fotógrafos Gabriel Lordello e Tadeu Bianconi. Cada artista participa da exposição com duas fotos, totalizando 24 imagens produzidas em diferentes regiões da capital capixaba.

Os bairros visitados pelos fotógrafos foram Centro de Vitória, Ilha das Caieiras e a comunidade de Jesus de Nazareth. “Nossa proposta é proporcionar ao aluno a oportunidade de conhecer esses lugares sem ser como passagem, com a pressa da rotina, possibilitando observar com calma e se permitindo enxergar além do senso comum, encontrar a cidade invisível aos olhos comuns”, explica Tadeu Bianconi.

Os alunos assumiram o desafio do workshop que era retirar o véu que o dia a dia coloca em seus olhos os impedindo de enxergar pormenores e a beleza a sua volta. “O resultado foi surpreendente: são visões bem diferentes, mesmo todos passando pelos mesmos caminhos e lugares. Era exatamente esta a proposta do workshop”, ressalta Gabriel Lordello.

Fazem parte da mostra: Ana Lauff, Andrea Soneghet, Angelo Gil P. Rangel, Cynthia Soneghet, Igor Lordello, Marcia Paiva, Marcos de Alarcão, Meuri Ribeiro, Mauricio Freitas, Paloma Palauro, Peter Morosini e Tadeu Harckbart.

SERVIÇO
Exposição “Vitória, Cidade (in) Visível”
Período: até 24 de agosto de 2024
Local: Mosaico Fotogaleria - Rua Aristóbulo Barbosa Leão, 500, Loja 18, Victoria Mall, Vitória/ES
As visitas devem ser previamente agendadas pelo WhatsApp 027 99943 0831 (Gabriel Lordello) ou pelo e-mail: fotogaleria@mosaicoimagem.com.br

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Exposição: Olho do Peixe, de Aleko Stergiou

agosto 12, 2024 | por Resumo Fotográfico


Kelly Slater e Andy Irons em Teahuppo, no Taiti | Foto: Aleko Stergiou

Com abertura para público marcada para dia 13 de agosto, terça-feira, o Museu de Arte Brasileira da FAAP inaugura, pela primeira vez, uma exposição individual de um fotógrafo de surfe, o paulistano Aleko Stergiou. A exposição Olho do Peixe reúne 25 imagens realizadas ao longo de 25 anos de carreira do fotógrafo, que já viajou o mundo captando imagens de surfistas, ondas e campeonatos. Dentre os destaques estão imagens dos atletas medalhistas Olímpicos Gabriel Medina, da brasileira Tatiana Weston-Webb (Bronze e Prata, respectivamente, nas Olimpíadas de Paris), Ítalo Ferreira (medalha de Ouro em Tóquio) e um registro histórico dos campeões Kelly Slater e Andy Irons.

“É bastante interessante para o MAB FAAP entrar neste universo mais jovem, tanto pelo tema quanto por usar uma tecnologia atual – o Aleko fotografa com o celular-, atrair novos públicos e tornar a arte mais acessível, inclusive para nossos próprios alunos. Esta exposição do Aleko nos pareceu a mostra ideal para dialogar tanto com uma geração que está se aproximando do universo da cultura, como com os mais entendidos e apreciadores de arte. Vemos um potencial incrível nesta exposição, que traz fotografias impactantes que, com certeza, vão atrair todos os públicos", afirma Fernanda Celidonio, diretora administrativa do MAB FAAP.

A exposição começou a ser desenhada há cinco anos. Desde o princípio, o surfista, jornalista e curador Fernando Costa Netto estava nos planos de Stergiou para assinar a curadoria. Foi ele quem abriu para Stergiou as portas do mundo da fotografia profissional e permitiu a ele apurar o olhar para além do surfe. “A exposição conta minha história de dedicação ao mar, de um vínculo eterno com a natureza e fala do meu amor incondicional à fotografia e à arte”, resume Aleko Stergiou.

Tendo começado a fotografar o surf nos anos 1990, Aleko já viajou para diversos países como Havaí, Tahiti, Indonésia, Espanha, Grécia, entre muitos outros. Um dos destaques da exposição, citado acima, é a imagem considerada “icônica” pelo próprio fotógrafo, do registro dos campeões e rivais Slater, que acaba de anunciar a aposentadoria aos 52 anos, e Andy Irons, morto em 2010 com três títulos mundiais, num tubo. A imagem foi feita com câmera analógica. Stergiou credita à era analógica a sua capacidade de conseguir a foto decisiva: um rolo de 36 poses o ensinou a economizar cliques e esperar o momento certeiro. “É o que moldou o meu click seletivo de hoje.”

SERVIÇO
Exposição “Olho do Peixe”, de Aleko Stergiou
Abertura: 12 de agosto (para convidados)
Visitação: de 13 de agosto a 6 de outubro de 2024
Horário: de terça-feira a domingo, de 9h às 20h (acesso até 19h30)
Local: Museu de Artes Brasileira da FAAP  – Rua Alagoas, 903, São Paulo/SP

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Festival de Fotografia de São Paulo

abril 24, 2024 | por Resumo Fotográfico


A fotografia “Minhocão”, de Nair Benedicto, 1990, faz parte da Mostra SP em 3 Tempos, Galeria do Senac Lapa Scipião

Neste fim de semana, 27 e 28 de abril, a Unibes Cultural recebe a primeira edição do Festival de Fotografia de São Paulo (FFSP). A inauguração do evento contará com uma série de atividades e mais de 30 exposições distribuídas pelos quatro cantos da cidade. Autores renomados como Claudia Andujar no Itaú Cultural, Jorge Bodanzky no IMS, Cristiano Mascaro, Nair Benedicto e Cassio Vasconcellos no SENAC estão entre as atrações da programação.

As atividades inaugurais do FFSP contemplam a 8ª edição da Feira da Fotografia com mais de 25 expositores, lançamentos de fotolivros acompanhados de conversas e palestras com cerca de 40 autores presentes, projeções fotográficas e quatro exposições, uma delas, “Cidades (in)visíveis”, com imagens feita por pessoas deficientes visuais, que propõe uma discussão conceitual e política que nos faz refletir e repensar o conceito de cegueira.

“Várias capitais importantes como Londres, Nova York, Paris e Madrid já têm seu festival de fotografia e o de São Paulo já nasce com números superlativos, transformando-se na Capital Mundial da Fotografia durante seu período de duração, respectivamente os meses de abril e maio, pela quantidade de exposições e incontestável qualidade de conteúdo. Nenhuma outra cidade terá tantas exposições neste período, serão mais de 30 mostras fotográficas”, diz o organizador João Kulcsár.

SERVIÇO
Festival de Fotografia de São Paulo (FFSP)
Data: 27 e 28 de abril de 2024, sábado e domingo, de 12h às 18h
Local: Unibes Cultural - Rua Oscar Freire, 2500, ao lado do metrô Sumaré

quarta-feira, 6 de março de 2024

Luiz Baltar lança mostra “Rio de Cidades”

março 06, 2024 | por Resumo Fotográfico

Com curadoria de Marcia Mello, a exposição gratuita ficará em cartaz até 2 de junho, no Sesc Nova Iguaçu



A partir do próximo sábado (9), o fotógrafo Luiz Baltar apresenta seu mais recente trabalho: a exposição “Rio de Cidades”. A mostra, tem curadoria de Marcia Mello e estará em cartaz na Galeria Sesc Nova Iguaçu. Contemplado pelo Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar, na categoria Artes Visuais, o projeto explora as complexidades do Rio de Janeiro através das lentes de Luiz Baltar.

A exposição ficará aberta gratuitamente ao público até 2 de junho de 2024. Composta por uma seleção cuidadosa de obras, a mostra propõe um diálogo íntimo entre idealização e realidade. Por meio de suas colagens digitais, Baltar retrata as tensões e conflitos urbanos, desafia as convenções artísticas e convida os visitantes a explorar novas perspectivas da vida urbana.
“É uma realização pessoal poder compartilhar estas obras com o público do Sesc e, ao mesmo tempo, colaborar para uma aproximação entre arte e fotografia documental, que tem muito a contribuir para o diálogo e a reflexão sobre as desigualdades na nossa sociedade”, afirma Baltar.
Com as séries “Anomia” e “Fluxos”, Baltar transmite um sentimento de desalento diante das disparidades sociais, a partir de uma visão crítica e provocativa. Com isso, oferece novos cartões postais aos cariocas. Ao unir arte e reflexão social, o artista visual convida o público a questionar a idealização da cidade e a enxergar o Rio de Janeiro em sua complexidade e diversidade.

“Luiz Baltar faz de sua arte um movimento em que o pensar e o sentir se integram no olhar, deslocando nossos sentidos e nossas experiências. Propõe um novo modo de olhar a cidade para compreendê-la em sua dimensão alteritária, onde cada existência humana é única e singular ao mesmo tempo em que é plural e coletiva”, destaca Marcia Mello.

SERVIÇO
Exposição “Rio de Cidades”, de Luiz Baltar
Abertura: 9 de março de 2024, às 15h
Período: 9 de março a 2 de junho de 2024
Horário: terça a sexta, de 9h30 às 19h30, e sábado, domingo e feriados, de 9h30 às 17h30
Local: Galeria do Sesc Nova Iguaçu – Rua Dom Adriano Hipólito, 10, Moquetá, Nova Iguaçu/RJ
Entrada: gratuita (classificação livre)

sexta-feira, 1 de março de 2024

Mário Barila expõe obras socioambientais na 10ª Mostra Fotografia Arte Plural

março 01, 2024 | por Resumo Fotográfico

O fotógrafo e ambientalista vai exibir imagens das belezas do litoral fluminense e seus habitantes, que estarão à venda para arrecadar recursos para ações de educação e preservação do meio ambiente

Pescador no litoral fluminense, foto de Mário Barila

O fotógrafo e ambientalista Mário Barila estará na 10ª edição da mostra coletiva Fotografia Arte Plural, que acontece entre os dias 2 de março e 20 de abril, na Icon Artes Galeria, instalada na antiga fábrica de chocolates Bhering, na cidade do Rio de Janeiro. Em sua segunda participação na exposição, Barila apresenta fotos em preto e branco que convidam a contemplar as belezas do litoral fluminense e revelam o cotidiano do pescador jogando a rede no mar de Paraty.

Neste ano, três fotos de Mário Barila foram selecionadas para exposição pelas curadoras Angela Magalhães e Nadja Peregrino, que juntas já assinaram exposições de fotografias conceituadas no Brasil, entre elas Semanas Nacionais de Fotografia da Fundarte, e no exterior, nos países como na China, Rússia, Bélgica, Argentina e Equador.

Organizada por Paulo Salgado, diretor artístico da Icon Artes Galeria, a 10ª edição da Fotografia Arte Plural reunirá imagens de 15 fotógrafos, com objetivo de oferecer espaço de exibição para aqueles que querem divulgar seus trabalhos fotográficos na cena artística contemporânea. “Nos tempos atuais, os espaços de exibição de arte são ainda exíguos para aqueles que querem divulgar os seus trabalhos na cena artística contemporânea. Consciente deste fato, disponibilizamos o espaço para novos olhares participarem da décima edição da mostra Fotografia Arte Plural, onde a galeria está localizada na Fábrica Bhering, que se transformou num dos polos artísticos mais culturais atualmente da cidade”, declara Paulo.

Para Barila, a mostra coletiva representa uma oportunidade para chamar a atenção do público sobre a necessidade de preservar o meio ambiente, garantir a sobrevivência dos habitantes locais e do planeta, bem como divulgar sua obra fotográfica aos visitantes, colecionadores, arquitetos e designer de interiores interessados em adquirir obras pautadas na sustentabilidade para seus projetos e acervo pessoal.

A renda obtida com a venda das fotos de Barila durante a exposição será destinada às ações do Projeto Água Vida, iniciativa que usa a arte da fotografia em prol das causas sociais e ambientais. De acordo com o fotógrafo e ambientalista, os recursos obtidos com comercialização de suas fotos já financiaram mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, especialmente a Taiuva, considerada extinta na região, destinadas a recuperação de áreas degradadas dos Morros de Pão de Açúcar, Urca e do Parque Natural Municipal Paisagem Carioca, que abrange os morros do Leme, Urubu, Babilônia e São João.

SERVIÇO
10ª Mostra Fotografia Arte Plural
Data: de 2 de março a 20 de abril de 2024
Horário: de quinta a sábado, das 15h às 19h, exceto feriados
Local: Icon Artes Galeria – Rua Orestes, 28, Santo Cristo, Rio de Janeiro/RJ

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Exposição: Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak

outubro 24, 2023 | por Resumo Fotográfico

Lideranças indígenas visitadas pelo fotógrafo e pelo curador estarão presentes na abertura da mostra, no Instituto Tomie Ohtake

Hõnpryre Rõnõre jõnpiti, à esquerda, com a sobrinha e o filho, Hiromi Nagakura, década de 1990 

Nesta terça-feira (24), o Instituto Tomie Ohtake inaugura em São Paulo uma exposição que reúne as imagens realizadas pelo fotógrafo japonês Hiromi Nagakura durante suas viagens às aldeias e comunidades na Amazônia brasileira.

“Nagakura-san é um samurai. Sua espada é uma câmera que ele maneja com a segurança de quem já passou por campos de refugiados e esteve no centro das praças de guerra, por lugares como África do Sul, Palestina, El Salvador e Afeganistão. Depois desse mergulho no inferno global, quando sentiu de perto a loucura dos seres humanos, o samurai da câmera descobriu a floresta amazônica e seus povos nativos”, escreve Ailton Krenak, curador da mostra.

Algumas obras dos territórios em conflito fazem parte da exposição, contudo, os trabalhos do fotógrafo em “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak” concentram-se nos registros permitidos realizados nas viagens da dupla, principalmente pelo território amazônico. Os percursos abarcaram quase 5 anos, de 1993 a 1998, dezenas de horas, duas vezes por ano, sempre na companhia da produtora e intérprete Eliza Otsuka. A exposição é o resultado de uma “união de esforços para fazer uma celebração em torno dessa amizade alimentada pelo sonho e beleza da obra do fotógrafo Hiromi Nagakura”.

Segundo Krenak, a mostra traz algumas das belas imagens das viagens às aldeias e comunidades na Amazônia brasileira. “Momentos de intimidade e contentamento entre ‘amigos para sempre’ inspiraram esta mostra fotográfica mediada por encontros com algumas das pessoas queridas que nos receberam em suas cozinhas e canoas, suas praias de rios e nas aldeias: Ashaninka, Xavante, Krikati, Gavião, Yawanawá, Huni Kuin e comunidades ribeirinhas no Rio Juruá e região do lavrado em Roraima”, destaca o curador. As viagens alcançaram os estados do Acre, Roraima, Mato Grosso, Maranhão, São Paulo e Amazonas. Muitos indígenas, que foram visitados pelas lentes do fotógrafo na companhia de Krenak, estarão presentes na abertura da exposição.

“Corrida de Tora de Buriti”, Hiromi Nagakura, década de 1990

A aproximação entre Krenak e Nagakura começou numa conversa, sentados em esteiras, na sede da Aliança dos Povos da Floresta, no bairro do Butantã, em São Paulo, onde se conheceram, quando Eliza Otsuka apresentou o plano de viagens de Nagakura. “Ela [Eliza] resumiu com estas palavras o conceito todo do projeto para alguns anos dali para frente: ele vai ser a sua sombra por onde você for, quando estiver dormindo e quando estiver acordado”, recorda-se Krenak. Esta história toda está reunida em um dos livros escrito em nihongo, publicado pela editora Tokuma (Tóquio, 1998), intitulado Assim como os rios, assim como pássaros: uma viagem com o filósofo da floresta, Ailton Krenak assumido por Krenak como a sua biografia feita por Hiromi Nagakura. Uma versão do livro, com autoria de Ailton Krenak a partir dos depoimentos atualizados será lançado no Brasil pela Dantes Editora, como um dos eventos que integram a programação da mostra. O lançamento de Um rio, um pássaro acontece dia 27 de outubro, das 18h às 21h, no Instituto Tomie Ohtake, com mesa e autógrafo.

As viagens de Krenak e Nagakura já foram registradas anteriormente no Japão em livros, exposições e documentários para a NHK. O livro Seres Humanos – Amazônia, lançado em 1998 em Tóquio, teve enorme repercussão e foi seguido de duas exposições e exibição em programas na TV com muita mídia voluntária, um espaço raro para o reconhecimento do Brasil, Amazônia e povos indígenas. “Acompanhei, como convidado especial, Hiromi Nagakura em programas ao vivo na TV em horário nobre, antecedido por fala de fim de ano do imperador. Não foi pouca coisa o impacto dessas exposições e livros-reportagens para a formação de uma opinião pública esclarecida sobre a realidade dos Yanomami e Xavante, e da Amazônia mesma. Afinal, nós andamos por dezenas de aldeias nas cabeceiras dos rios Juruá, Negro e Demini, Tarauacá e rio Gregório, além de cortar estradas pelo cerrado e regiões de florestas onde a vida continua vibrante como nos primórdios da criação”, completa Krenak.

Uma publicação, editada pelo Instituto Tomie Ohtake, marca a exposição, ao reunir um conjunto de obras de Nagakura e ensaios assinados por: Angela Pappiani; Claudia Andujar; Laymert Garcia dos Santos; Lilia Moritz Schwarcz; e Priscyla Gomes. A exposição é patrocinada por Bradesco, Meta Brasil e Boston Consulting Group (BCG).

SERVIÇO
Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak
Data: de 24 de outubro de 2023 a 4 de fevereiro de 2024 
Horário: de terça a domingo de 11h às 19h - Entrada gratuita
Local: Instituto Tomie Ohtake – Rua Coropé, n.° 88, Pinheiros, São Paulo/SP
Informações: (11) 2245 1900 | www.institutotomieohtake.org.br

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Mosaico Fotogaleria apresenta a mostra “Tempo, Tempo, Tempo”

outubro 20, 2023 | por Resumo Fotográfico

Exposição celebra os 60 anos de Tadeu Bianconi, 40 deles dedicados à fotografia autoral



“Tempo, Tempo, Tempo” é a nova exposição do fotógrafo Tadeu Bianconi, que será apresentada na Mosaico Fotogaleria no próximo dia 23, a partir das 19 horas. São imagens que representam 40 anos de dedicação à fotografia.

Com uma carreira consolidada, Tadeu passou pelo fotojornalismo, pela publicidade e indústria, publicou diversos livros e realizou dezenas de exposições no Brasil e em vários países.

Estudou fotografia na Alemanha com o fotógrafo Ekkehard Grote, na década de 1980, onde conheceu os grandes mestres através de livros e de experiências in loco em diversos países da Europa.

No Brasil, encontrou nos fotógrafos documentais um novo caminho que o fez descobrir a cultura popular e o cotidiano dos recantos mais longínquos do Espírito Santo.

“A minha fotografia é humanista. Quando retornei da Alemanha, encontrei no Espírito Santo uma grande referência, que foi Rogério Medeiros. No Brasil, nomes como Walter Firmo, Flavio Damm, José Medeiros, Milton Guran e Pedro Martinelli foram alguns dos mestres que influenciaram o meu olhar e ajudaram a trilhar o meu caminho na fotografia”, lembra Bianconi.


Mais de 900 fotografias serão expostas

Para representar toda essa diversidade da obra de Bianconi, a mostra “Tempo, Tempo, Tempo” vai contar com mais de 900 fotografias, apresentadas em uma expografia criada pela equipe da Mosaico Fotogaleria: Gabriel Lordello, Vitor Bermudes, Patrícia Sales e o próprio fotógrafo.

“Pensamos em uma expografia que representa o olhar do Tadeu, com fotografias de várias vertentes, paisagens, abstratos, cotidiano e cidades. Além de quadros com molduras tradicionais, teremos seis grandes painéis de ‘prova de contato’ que revelam como é o processo de edição do fotógrafo desde a era analógica até hoje”, explica Gabriel Lordello, da Mosaico Fotogaleria e um dos curadores da exposição.

Serão 14 quadros com molduras tradicionais e seis painéis com cerca de 150 fotografias cada um. Além das fotos impressas, serão apresentadas algumas câmeras usadas pelo artista ao longo de sua carreira e o ampliador em que Bianconi copiou diversas imagens na era analógica.

Todas as fotografias estarão disponíveis para venda, desde os quadros prontos, bem como as cópias impressas. Também serão disponibilizadas três caixas com 10 fotos selecionadas para colecionadores. Toda a venda da exposição será revertida para o projeto de um livro que vai celebrar os 40 anos de carreira de Bianconi.

O filósofo Fernando Mendes Pessoa foi o convidado para escrever o texto curatorial da mostra. “Muitas fotografias, uma diferente da outra, compõem um mosaico que precisa ser visto com vagar, olhando cada imagem, tanto na distância do seu todo, quanto na proximidade de seus detalhes, a fim de, devagar, ver como nesta exposição se apresenta uma oração ao tempo: “Compositor de destinos. Tambor de todos os ritmos. Tempo, tempo, tempo, tempo. Entro num acordo contigo”, descreve Fernando.

SERVIÇO
Exposição “Tempo, Tempo, Tempo”, de Tadeu Bianconi
Abertura: 23 de outubro de 2023, segunda-feira, às 19h
Período: de 24 de outubro a 25 de novembro de 2023
Visitas: agendadas por WhatsApp 27 99943 0831 ou email: fotogaleria@mosaicoimagem.com.br
Local: Mosaico Fotogaleria - Rua Aristóbulo Barbosa Leão, 500, Victória Mall, Loja 18, Vitória/ES

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

São Paulo reúne 23 fotógrafos paraenses em exposição multimídia

outubro 16, 2023 | por Resumo Fotográfico

A mostra “Um país chamado Pará”, que abre nesta terça-feira (17) na Panamericana Escola de Arte e Design, tem como principal fio condutor o questionamento – e a subversão – aos suportes, às linguagens tradicionais e a seus desdobramentos ao longo das últimas três décadas


Alberto Bitar

Um panorama de imagens contemporâneas do Estado que tem hoje a capital conhecida como a “metrópole da Amazônia”, desembarca em São Paulo, na exposição “Um país chamado Pará”, apresentada pelo Ministério da Cultura, Namazônia e o Instituto Cultural Vale, sob a chancela da Lei de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet e a parceria da Panamericana Escola de Arte e Design.

A exposição será inaugurada nesta terça-feira (17) na Panamericana Escola de Arte e Design e seguirá em cartaz até 2 de dezembro, com uma intensa programação paralela com atividades gratuitas. Mais informações sobre a programação no site.

Com imagens em suportes alternativos (foto-esculturas, vídeos e videomapping), produzidos pelos principais fotógrafos da cena paraense, a mostra traz um recorte de 30 anos do Estado a partir do olhar de 23 artistas. A iniciativa conta com curadoria de Rosely Nakagawa, projeto expográfico de Flávio Franzosi, projeto de acessibilidade de Sílvia Arruda e coordenação geral da gestora cultural Fatinha Silva.

Integram a mostra os fotógrafos Alberto Bitar, Alexandre Sequeira, Betania Barbosa, Claudia Leão, Dirceu Maués, Elza Lima, Emídio Contente, Flavya Mutran, Guy Veloso, Ionaldo Rodrigues, Irene Almeida, Jorane Castro, Mariano Klautau Filho, Miguel Chikaoka, Orlando Maneschy, Octavio Cardoso, Patrick Pardini, Paula Sampaio, Rafael da Luz, Suely Nascimento, Wagner Almeida, Walda Marques e Yan Belém.


A fotógrafa Walda Marques construiu seu portfolio a partir de retratos e tem conseguido manter com a construção de personagens a narrativa ficcional que ergueu a partir das suas fotonovelas


Yan Belém revisita os personagens da cidade incluindo um estranhamento natural de sua geração 2000, diante de cenas captadas em locais tradicionais como o mercado Ver-O-Peso. Hoje ele convive com a complexidade do mundo analógico do trabalhador e a velocidade digital dos aplicativos

“Um país chamado Pará” busca ressaltar a singularidade, a expressividade, as interrelações geracionais e a contribuição do Estado da região Norte à arte brasileira a partir da pesquisa de processos de criação. Com recorte temporal específico (dos anos 90 aos dias de hoje), a mostra tem como principal fio condutor o questionamento – e a subversão – aos suportes, às linguagens tradicionais e a seus desdobramentos ao longo das últimas três décadas. Por meio da união de duas gerações de fotógrafos, entre reconhecidos e novos talentos, tem-se como resultado a mostra inédita, que se compõe de obras desenvolvidas de maneira muito característica no Pará.

Como a fotografia representa importante campo de trocas sociais e artísticas, a exposição engloba a difusão e a produção de conhecimentos, o compartilhamento de saberes, a formação de público e o intercâmbio entre as regiões, de forma a dar visibilidade à produção brasileira, e, especificamente, do Pará, desde os anos 1970. “No cenário cultural, nossa fotografia atua como um núcleo de referência para o desenvolvimento de uma linguagem fotográfica na região amazônica, por incentivar e promover o trabalho coletivo organizado na prática da ideia-ação-reflexão, aprimorando e multiplicando oportunidades de acesso ao exercício de fazer e pensar tal arte, sempre em sintonia com as questões sociais e culturais emergentes”, comenta Nakagawa.

Rosely aponta que o Pará é um dos maiores e vibrantes expoentes do panorama da fotografia brasileira. O movimento fotográfico do Estado se solidificou nas últimas três décadas, por meio de livros, críticas, publicações, prêmios e presenças de artistas em exposições nacionais e internacionais – a exemplo, das bienais de São Paulo e Veneza. “Nosso projeto, vem, então, ao encontro da busca de mais espaços de discussão para os que fazem, pensam e pesquisam fotografia; especialmente, a paraense”, completa.

De acordo com Alex Lipszyc, Diretor Geral da Panamericana Escola de Arte e Design,” a exposição, além de contar a importância que a Região Norte traz à arte do nosso país, também apresenta obras de 23 fotógrafos com seus respectivos olhares criativos. Em São Paulo a mostra “Um país chamado Pará” só poderia acontecer numa rua chamada Pará, onde se encontra a escola, que é na confluência com a av. Angélica e Rua Pará”.

SERVIÇO
Exposição “Um país chamado Pará”
Abertura: 17 de outubro de 2023, terça-feira, às19h
Período: de 18 de outubro a 2 de dezembro de 2023
Visitação: de segunda a sexta-feira de 9h às 20h e aos sábados de 9h às 12h
Local: Panamericana Escola de Arte e Design – Av. Angélica, 1900 - Higienópolis, São Paulo/SP
Informações: (11) 3661-8511

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Exposição: “Vertigo – O que você vê?”

agosto 28, 2023 | por Resumo Fotográfico



A partir desta sexta-feira, 1 de setembro, o Centro Cultural Correios recebe no Rio de Janeiro a exposição de fotografias abstratas “Vertigo – O que você vê?”, de Ricardo Poock. Com curadoria do fotógrafo Giancarlo Mecarelli, a mostra reúne obras caleidoscópicas e em grandes formatos que propõem um jogo entre a imagem e o objeto. As formas geométricas se sucedem em múltiplas vertigens, numa combinação espacial infinita em edições e cortes, numa linguagem sólida e personalíssima. A exposição fica em cartaz até 14 de outubro de 2023.

“Foi uma tarefa e tanto escolher as 18 imagens que compõem a exposição. O Ricardo faz uma pesquisa de volumes e combinações, sempre clicando a parte em detrimento do todo num trabalho compulsivo de quase 10 anos e exaustivamente combinados”, diz o curador Giancarlo Mecarelli, fotógrafo e diretor de arte, além de criador e curador do Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco.

As imagens expostas tiveram como base fotos de escadas registradas em nove países (Itália, Inglaterra, Espanha, Argentina, Grécia, Portugal, Alemanha, Noruega e Brasil), ponto de partida para a interferência artística. A transmutação da solidez das construções causa a sensação de referências sinestésicas. Abstração é um conceito etéreo que pode conter muitas linhas quase matemáticas da geometria. O que vale é a vertigem visual, o caleidoscópio colorido ou a metamorfose que perde o conceito original.

Sobre o fotógrafo

Ricardo Poock é carioca e a inquietude é sua marca. Cuidou das coisas práticas da vida, mas sempre extravasando sua energia em manifestações artísticas. Fotógrafo profissional, a arte sempre ocupou importante espaço de expressão pessoal. E, ao chegar aos 63 anos, formou um extenso acervo de trabalhos desenvolvidos com técnica, criatividade e um olhar apurado.

“Sou obcecado pelas possibilidades que a abstração abre ao artista e ao público. Texturas e formas geométricas podem ser exploradas ad infinitum e contemplam a visão do público, suas experiências, sentimentos e olhares particulares. É a materialização de diversos insights absolutamente pessoais”, resume o artista.

Ricardo Poock participou de coletivas no Jardim Botânico, Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro - Arfoc e Forte de Copacabana. Além de fotos de mais de 700 artistas da MPB em cena que renderam belos registros e exposições individuais (Palácio de Cristal, em Petrópolis, Casa de Cultura de Maricá e Instituto Cultural Cravo Albin, no Rio).

SERVIÇO
Exposição “Vertigo – O que você vê?”
Data: de 1 de setembro a 14 de outubro de 2023
Horário: de terça a sábado, de 12h às 19h
Local: Centro Cultural Correios – Rua Visconde de Itaboraí, 20, Rio de Janeiro/RJ
Entrada: gratuita - classificação livre
Informações: (21) 3088-3001 | centroculturalrj@correios.com.br

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Fotógrafa se transforma em heroínas da história e da mitologia

julho 26, 2023 | por Resumo Fotográfico

Em sua nova série “Anti-Icon: Apokalypsis”, Martine Gutierrez assume o papel de mulheres icônicas ou figuras de gênero fluido da história e da mitologia, de Helena de Tróia a Joana d'Arc

Em 2021, Martine Gutierrez ocupou mais de 300 pontos de publicidade em pontos de ônibus em três cidades dos Estados Unidos: Boston, Chicago e Nova York. Suas imagens elegantes retratavam a artista e performer norte-americana (ela mesma) assumindo o papel de mulheres icônicas ou figuras fluidas de gênero de toda a história e mitologia. Esses ídolos são frequentemente elogiados por suas características físicas e força interna, mas talvez também limitados pelo pedestal altamente visível em que foram colocados.

“Helena”, da série “Anti-Icon: Apokalypsis”, de Martine Gutierrez, 2021

“Eu estava pensando nos ídolos que admirava enquanto crescia”, diz Gutierrez, descrevendo o ponto de partida de seu projeto de longa data. “Seja Madalena ou Mulan, Joan ou Judith‎, ela é uma profecia destinada, ambas nascidas antes de seu tempo e uma visionária para um futuro que acontecerá, caída do pedestal do mundo para se erguer como um ídolo na morte. Quer seja adorada como a deusa Afrodite ou como a rainha Cleópatra, ela é o mito da aspiração anotado pela história; uma existência simultânea de verdade e ficção”.

Muitas vezes com roupas mínimas e peças de cenário, Gutierrez interpreta a imagem distinta de figuras como Elizabeth I, Helena de Tróia e Joana d'Arc. Muitas dessas mulheres têm histórias complicadas. Helena de Tróia, por exemplo, era celebrada por sua profunda beleza e dizia-se que fora a causa da Guerra de Tróia; Joana d'Arc é agora uma santa padroeira da França, embora tenha sido queimada na fogueira pela igreja sob a acusação de heresia.

Gutierrez também assume o papel de ícones que foram historicamente vistos como masculinos, mas na verdade são ambíguos em termos de gênero: suas imagens de um anjo Gabriel altamente feminino com seios expostos, costas arqueadas e asas feitas à mão exploram a capacidade menos explorada do ser celestial de assumir qualquer forma física; o deus hindu Shiva é retratado junto com sua consorte Parvati, como um ícone composto de homem e mulher Ardhanarishvara.

“Gabriel”, da série “Anti-Icon: Apokalypsis”, de Martine Gutierrez, 2021

Ao incorporar cada um dos ícones como uma mulher transgênero não-binária de ascendência indígena, Gutierrez desafia os limites das suposições convencionais, questionando as definições estritas frequentemente mantidas em torno de raça e gênero. “Minha primeira pergunta foi: ‘Eu sou uma mulher? O que significa ser mulher? '”, disse ela ao The New York Times em 2021. As obras também parecem incrivelmente comemorativas tanto do corpo de Gutierrez quanto da peça que pode ser encontrada em vestidos e enfeites, desde a peruca vermelha ardente de Elizabeth I até as expressivas joias de ouro de Cleópatra.

“Pare de esperar permissão para ser quem você é e dê a si mesmo”, ela me diz, considerando os sentimentos evocados ao personificar essas 17 figuras. “Se o ícone mostra o ideal espiritual da humanidade, é o anti-ícone que recusa a ilusão do homem, sua autoconcepção inflada. Pois o ícone torna real a imagem; o anti-ícone deve romper para revelar a realidade.

As figuras retratadas por Gutierrez foram imaginadas repetidamente ao longo da história da arte e da cultura pop, desde fotos de moda até pinturas a óleo e filmes da Disney. Muitas de suas características definidoras estão agora tão gravadas na psique coletiva que são necessárias apenas uma ou duas dicas do artista para que o espectador entenda para quem ele está olhando. E ainda há tanto que não é familiar nas imagens também, com Gutierrez convidando os espectadores a repensar essas figuras, muitas das quais se tornaram clichês de si mesmas no pensamento público.

“Elizabeth”, da série “Anti-Icon: Apokalypsis”, de Martine Gutierrez, 2021

“Eu queria criar nossa estrutura, distorcer o que o mainstream não nos ensina a questionar”, diz ela. “O que é poder sem resistência? O momento histórico e a figura que se opõe. Essas imagens não são uma visão, mas o lugar em que estamos agora, o novo inevitável, a próxima civilização em que nos tornaremos.”

“Anti-Icon: Apokalypsis” de Martine Gutierrez está em exibição na Josh Lilley em Londres até 12 de agosto de 2023. Um livro acompanhante também está disponível na Dashwood Books.

“Judith”, da série “Anti-Icon: Apokalypsis”, de Martine Gutierrez, 2021

“Aphrodite”, da série “Anti-Icon: Apokalypsis”, de Martine Gutierrez, 2021

“Magdalene”, da série “Anti-Icon: Apokalypsis”, de Martine Gutierrez, 2021

Para conhecer mais sobre o trabalho de Martine Gutierrez, acesse seu site ou Instagram.

Fonte: AnOther

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Projeto celebra a arte e a cultura preta através da fotografia

julho 12, 2023 | por Resumo Fotográfico

Rodas de conversa, oficinas, lançamento de livro e uma exposição fotográfica marcam a primeira edição do projeto “Afeto e Memória” que acontece nos meses de julho e agosto em São Paulo


“Bença”, de Helen Salomão

Sob o olhar de dez artistas, a memória e o afeto da população negra ocupam os espaços, ultrapassam as lentes e ganham forma através das fotografias. O projeto “Afeto e Memória” tem como ponto de partida o registro de imagens sobre manifestações culturais do Brasil e fora dele, que se reverbera em atividades, como rodas de conversa e oficinas, que propõe a reflexão sobre como o fazer da fotografia, afeto e memória estão interligados.

A partir do dia 15 de julho, a mostra “Afeto e Memória” estará em cartaz no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, abrindo os caminhos do projeto. Com entrada gratuita, a exposição tem curadoria de Bárbara Copque e Rosane Borges e traz 40 fotografias dos artistas: Bete Marques, Daisy Serena, Eliária Andrade, Gsé Silva, Helen Salomão, Ina Henrique Dias, Júlio César Almeida, Mari Ser, Nego Júnior e Rodrigo Zaim - que retratam a população negra em seus espaços cotidianos mostrando a riqueza e a complexidade da experiência negra com o tema.

Cada fotografia apresenta uma história única, imortalizando momentos entre trocas cotidianas e territoriais, da família, sobre a conexão do sagrado e da ancestralidade, e do corpo como o grande guardião da memória. Através dessas fotografias, o público é convidado a refletir sobre a complexidade das emoções e os laços afetivos presentes nas comunidades negras, ampliando a compreensão e o reconhecimento da contribuição da cultura afro-brasileira para a sociedade.

Para a fotógrafa e idealizadora do projeto, Eliária Andrade, “um país onde a maioria das pessoas são pretas e sempre estiveram à margem da produção cultural, a exposição tem como premissa proporcionar um espaço de visibilidade e reconhecimento para fotógrafos negros e suas narrativas. Iniciativas como esta, visam colaborar com o fortalecimento da narrativa preta através das suas memórias e vivências culturais, além da representatividade”, contou.

O projeto tem apoio do Edital 3ª Edição de Apoio à Cultura Negra para a cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura.

Rodas de conversa

As quatro rodas de conversa acontecerão de forma presencial, onde os artistas terão a chance de compartilhar suas histórias, inspirações e desafios no campo da fotografia. Será um espaço de diálogo aberto, promovendo a troca de ideias e fortalecendo a comunidade artística negra.

Oficinas

Com a realização de três oficinas online, que propõem aos participantes a oportunidade de refletir diferentes expressões artísticas e expandir seus horizontes criativos. As oficinas, abrangem três áreas distintas: Corpografia, Fotobordados e Lambes. Esta última, será realizada de forma híbrida, concluindo com a colagem de Lambes, no CCJ Ruth Cardoso. Mais informações.

Lançamento de livro

Como parte da programação, também será lançado o livro “Afeto e Memória”, que reunirá imagens dos fotógrafos da mostra.

Programação

Confira a programação completa abaixo:

Exposição “Afeto e Memória”
Data: de 15 de julho a 13 de agosto de 2023
Local: CCJ Ruth Cardoso - Av. Dep. Emílio Carlos, 3641 - Vila dos Andrades, São Paulo/SP

Roda de conversa com Helen Salomão, Bárbara Copque e Júlio César
Data: 22 de julho de 2023, sábado, às 17h
Local: CCJ Ruth Cardoso - Av. Dep. Emílio Carlos, 3641 - Vila dos Andrades, São Paulo/SP

Roda de conversa com Bete Marques, Rosane Borges e Ina Henrique
Data: 25 de julho de 2023, terça-feira, às 19h
Local: CCJ Ruth Cardoso - Av. Dep. Emílio Carlos, 3641 - Vila dos Andrades, São Paulo/SP

Roda de conversa com Nego Júnior, Luiz Paulo Lima e Rodrigo Zaim
Data: 5 de agosto de 2023, sábado, às 14h
Local: CCJ Ruth Cardoso - Av. Dep. Emílio Carlos, 3641 - Vila dos Andrades, São Paulo/SP

Roda de conversa com Daisy Serena, Eliária Andrade e Gsé Silva
Data: 12 de agosto de 2023, sábado, às 15h
Local: Casa de Cultura - Praça Oscar da Silva, 110 - Vila Guilherme, São Paulo/SP 

Lançamento do livro “Afeto e Memória”
Data: 22 de julho de 2023, sábado, às 18h30
Local: CCJ Ruth Cardoso - Av. Dep. Emílio Carlos, 3641 - Vila dos Andrades, São Paulo/SP

Lançamento do livro “Afeto e Memória”
Data: 12 de agosto de 2023, sábado, às16h30
Local: Casa de Cultura - Praça Oscar da Silva, 110 - Vila Guilherme, São Paulo/SP

Oficina: Colagem dos Lambes
Data: 5 de agosto de 2023, sábado, às 14h
Local: CCJ Ruth Cardoso - Av. Dep. Emílio Carlos, 3641 - Vila dos Andrades, São Paulo/SP

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Exposição: “Dizer o Silêncio”, de Jane Batista

julho 06, 2023 | por Resumo Fotográfico


A sensibilidade de um olhar capaz de revelar sonhos, desejos, medos, mas que também captura, em seu imaginário íntimo, imagens de forte apelo estético e indissolúvel de seu significado político. Eis um belo resumo do que o público vai encontrar em “Dizer o Silêncio”, primeira exposição individual de Jane Batista, na Imagem Brasil Galeria, em Fortaleza. A abertura será neste sábado (8), às 10h, quando também será lançada uma série limitada do catálogo, devidamente numerada e assinada, com vendas revertidas para a artista. A mostra fica em cartaz até 2 de setembro.

Com curadoria de Aldonso Palácio, “Dizer o Silêncio” traz 38 fotografias da série de autorretratos de Jane Batista, moradora do Serviluz, que utiliza seu próprio corpo e reveste-se de objetos do cotidiano em forma de adereços e camadas, que, muitas vezes, acrescentam um verniz simbólico à sua obra. “Dona de uma pulsão criadora inexorável, sua obra equilibra-se entre a vulnerabilidade e a força. Jane Batista desafia a violência estrutural e as representações preconceituosas de pessoas racializadas, tornando possíveis múltiplas transformações como forma de não se calar perante injustiças”, afirma o curador.

A jornada de Jane Batista pelas experimentações viscerais com autorretratos teve início em 2020, de forma autodidata, utilizando, exclusivamente, o celular como ferramenta, tanto para capturar imagens como para editar. Nascia ali uma forma particular para capturar, em seu imaginário íntimo, imagens de forte apelo estético e indissolúvel de seu significado político.

Ao virar a câmera para si mesma, a artista cria um registro visual e contra-arquivo que reconhece liberdade, dignidade e reciprocidade. Cada fotografia é carregada de potência e abre espaço para uma voz inspiradora de resistência. Para a artista, essa forma de expressão é uma maneira de resistir ao silenciamento e superar os julgamentos que recaem sobre as vozes e os corpos femininos, negros e marginalizados. “Nós mulheres somos silenciadas, mas as mulheres negras são mais silenciadas”, reflete.

“Dizer o Silêncio” é resultado de um processo criativo, realizado na casa-ateliê, também estúdio fotográfico de Jane Batista. A impressão e revisão das imagens foram feitas por Gentil Barreira, um dos maiores nomes da fotografia contemporânea. A exposição conta ainda com a produção executiva e a expografia de Rafaela Leite e a participação da pesquisadora de arte afro-brasileira Cecília Calaça, tanto nos textos do catálogo como na mediação da fala da artista, também no mês de julho, na Imagem Brasil Galeria.

Sobre Jane Batista

Nascida em Piripiri (PI), Jane Batista reside e trabalha em Fortaleza, mais especificamente no Serviluz, nas proximidades da comunidade da praia do Titanzinho. Sua obra tem enfoque no retrato e na fotoperformance, mas também passeia por diversas linguagens fotográficas como a paisagem, natureza morta e a fotografia documental.

Jane Batista é artista e fotógrafa performática, integra o grupo “Sol Para Mulheres” de estudos teóricos e práticos de fotografia, coordenado por Patrícia Veloso, com o qual já expôs em coletividade no MAUC - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará.

SERVIÇO
Exposição “Dizer o Silêncio”, de Jane Batista
Abertura: 8 de julho de 2023, sábado, às 10h
Período: de 8 de julho a 2 de setembro de 2023
Horário: de segunda a sexta-feira, de 9h às 12h30 e de 14h às 17h30
Local: Imagem Brasil Galeria - Rua Rocha Lima, 1701, Fortaleza/CE
Informações: (85) 3261 0525 | imagembrasilgaleria@gmail.com

terça-feira, 4 de julho de 2023

Galeria Marcelo Guarnieri recebe mostra de German Lorca

julho 04, 2023 | por Resumo Fotográfico

Exposição reúne 50 fotografias produzidas entre as décadas de 1940 e 2010


“Aeroporto 65”, German Lorca, 1965

Neste sábado (8), a Galeria Marcelo Guarnieri apresenta a primeira exposição de German Lorca, “Galeria São Luís - Geometria das Sombras”, em São Paulo. A mostra reúne 50 fotografias produzidas entre as décadas de 1940 e 2010 e se organiza em três núcleos: “Galeria São Luís”, que consiste em uma reedição da exposição do artista na Galeria São Luís, em 1966; “Icônicas”, que apresenta um conjunto de suas fotografias mais clássicas e “Série Geometria das Sombras”, composta por 24 imagens desenvolvidas por Lorca em 2014, já aos 92 anos, e exibidas integralmente pela primeira vez.

Um dos pioneiros da fotografia moderna no Brasil, German Lorca nasceu em São Paulo em 1922 e assim como outros filhos de imigrantes europeus que chegaram à capital paulista no início do século XX, cresceu no operário bairro do Brás. Ali pôde testemunhar, desde criança, a dinâmica da vida do bairro em meio a transformações que alteravam sucessivamente o ritmo e a paisagem urbana. Lorca forma-se como contador no Liceu Acadêmico de São Paulo em 1940 e tem o seu primeiro contato com a fotografia em 1945, registrando eventos familiares. Em 1948 ingressa no Foto Cine Clube Bandeirante, um clube de fotógrafos frequentado por entusiastas, amadores e profissionais, que acreditavam que a fotografia era uma forma de arte que podia revelar a estética oculta da modernidade cotidiana. Lorca pôde explorar, em uma troca constante com os outros integrantes, as especificidades da técnica fotográfica, entendendo os enquadramentos, jogos de luz e solarizações como recursos plásticos e discursivos.


“À procura de emprego”, German Lorca, 1948

Na década de 1960, German Lorca já havia participado de diversos salões de fotografia no Brasil, na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa, e em paralelo à sua produção artística, se estabelecia como um premiado fotógrafo de publicidade. Em 1966, ano em que transfere seu estúdio para um prédio maior e mais adequado à escala de suas produções comerciais, realiza a segunda exposição individual de sua carreira, na Galeria São Luís, em São Paulo. A Galeria São Luís, que abrigou exposições de importantes artistas brasileiros como Tomie Ohtake, Mira Schendel e Flávio de Carvalho, foi fundada em 1959 pelo empresário e colecionador Ernesto Wolf (1918-2003) e dirigida por Anna Maria Fiocca (1913-1994), antiga proprietária da Galeria Domus. Naquela ocasião, Lorca apresentou fotografias realizadas desde os anos 1950, em que registrava paisagens, retratos e cenas do cotidiano, explorando a geometrização de suas composições de maneira mais sutil.

Em outubro de 2014, durante um período em que precisou ficar recluso em sua residência devido a problemas de saúde, German Lorca dedicou-se ao estudo das formas das sombras causadas pela luz do sol em interação com estruturas, ambientes e objetos que o rodeavam. Naquela ocasião, acompanhado de sua Leica M9 Digital, Lorca registrou as 24 imagens que formam o ensaio fotográfico que ele denominou de “Geometria das Sombras”, impresso em 2015 pelo processo giclée com pigmento Ultrachrome em papel de algodão Hahnemühle Photo Rag Baryta. Esta é a primeira vez que o ensaio, sua última produção em vida, é exibido integralmente.

SERVIÇO
Exposição “Galeria São Luís - Geometria das Sombras”
Data: de 8 de julho a 5 de agosto de 2023
Horário: de segunda a sexta de 10h às 19h e aos sábados de 10h às 17h
Local: Galeria Marcelo Guarnieri – Alameda Franca, 1054, Jardins, São Paulo/SP
Informações: +55 (11) 3063 5410 | contato@galeriamarceloguarnieri.com.br