Indicamos mais um festival de fotografia para colocar na agenda
Encontros Visuais na Esquina do Brasil acontece de forma online e encerra no próximo sábado, 27 de fevereiro. A programação é marcada por mostras, palestras, oficinas, círculo de leituras e 300 exposições. As mostras iniciam nesta terça-feira (23), com fotógrafos de várias regiões do Brasil. A ação é organizada pela editora Deu na Telha em parceria com o Círculo da Imagem.
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Mostras
Foram contemplados 40 fotógrafos para as Mostras e 30 projetos para compor a Exposição Compartilhada. Cada artista selecionado fará um apresentação de seu trabalho, com 20 minutos de duração e transmissão online pelo YouTube e Facebook. De 23 a 27 de fevereiro, o público poderá conferir os encontros e interagir com os fotógrafos, que compartilharão suas experiências e processos criativos. Serão duas mostras por dia, às 9h30 e às 15h. O artista visual belo-horizontino Angelo Arantes participará da mostra e relata seu sentimento com relação à oportunidade. “Eu fiquei muito feliz quando soube do resultado da seleção, sobretudo, pela qualidade dos trabalhos dos artistas participantes. Acho muito importante estes espaços para circulação dos projetos. Além da visibilidade, temos a oportunidade de diálogo e interação com outros fotógrafos. São os festivais de fotografia, que têm nos dado apoio - artistas emergentes. É muito importante o trabalho que os produtores de festivais têm feito, sobretudo nesse momento tão difícil para as artes”, conclui. Acesse o site e conheça todos os fotógrafos selecionados e tenha acesso ao link para assistir cada apresentação.
Exposição CompartilhadaOrganizadores
Conversamos com dois organizadores do evento, Pablo Pinheiro e João Pedro Tavares, sobre o papel do festival no atual momento. João Pedro destaca a criação de um campo de relações. “O intuito neste momento, sobretudo em época de pandemia, é que possamos criar redes de conexões para que as pessoas possam saber umas das outras, saber o que estão produzindo, colocar os artistas em evidência, reforçando o panorama das artes no Brasil; criar um laço, um afeto com o lugar onde estamos e com o global. Um espaço para compartilhamento de estéticas, políticas e poéticas”, conclui.
Com relação à importância dos festivais para os fotógrafos, Pablo Pinheiro, destaca que os fotógrafos, de certa forma, estão apontando a forma de se contar a história. “Como estamos guardando nossa história e onde a gente quer chegar. O fotógrafo no final das contas, está responsável por talvez desenhar um caminho lá na frente, e ao mesmo tempo, preservar aquilo que está passando. Eu considero que o papel dos fotógrafos nesses festivais é estar atento, ser uma pessoa sensível para perceber o entorno, e mais do que tudo, disponibilizar a forma de compartilhamento de sua produção, pois assim, conseguimos ter trocas que são reais, concretas e construtivas. O festival termina sendo um momento de nos encontrarmos com o fazer um do outro”, afirma.