No dia 14 de maio, uma impressão da famosa fotografia de Man Ray “Le Violon d’Ingres” (1924), foi arrematada em um leilão, estabelecendo um novo recorde como para a fotografia mais cara da história. Veja abaixo uma lista com as 10 fotografias mais caras da história:
10. Sem título (Cowboy), de Richard Prince (2000) - US$ 3,1 milhões

A obra do artista Richard Prince é na verdade uma apropriação: frente às suas câmeras não estava um cowboy, mas sim as páginas de uma revista com os icônicos anúncios da marca de cigarros Marlboro. Utilizando diversas técnicas, o fotógrafo conseguiu trazer naturalidade para a imagem, apesar de ser uma reprodução.
9. Chicago Board Of Trade III, de Andreas Gursky (1999) - US$ 3,3 milhões

Terceira obra mais valiosa do fotógrafo alemão Andreas Gursky, traz o retrato do caos do centro financeiro mais antigo dos Estados Unidos, a Chicago Board of Trade. Com quase três metros de largura, a fotografia faz parte de uma série de registros com seis imagens no total e foi arrematada em 2013.
8. 99 cents II, de Andreas Gursky (2001) - US$ 3,35 milhões

Com uma imagem dupla, o artista alemão traz em seu segundo registro mais valioso, diversos corredores de produtos em um supermercado. Com mais de 3 metros de largura, a fotografia carrega o questionamento do mundo materialista, abordando também questões pós-capitalistas, segundo os avaliadores da obra.
7. Dead Troops Talk, de Jeff Wall (1986) - US$ 3,66 milhões

Com mais de 4 metros de largura, a fotografia considerada por muitos como uma crítica ao caráter destrutivo de uma guerra, é um dos trabalhos mais marcantes do artista Jeff Wall. Vendido por US$ 3,66 milhões, o registro embora pareça realista, é totalmente encenado e mostra diversos soldados ensanguentados que parecem falar uns com os outros.
6. To Her Majesty, de Gilbert & George (1973) - US$ 3,8 milhões

Fotografada em 1973, To Her Majesty pertence a uma série inicial de trabalhos fotográficos criados pelas “esculturas vivas” Gilbert & George. Como em todos os trabalhos da série Esculturas a Beber, o registro consiste em um grupo de imagens em preto-e-branco comemorando as noites de embriaguez da dupla no início dos anos 70. O registro foi arrematado em 2008.
5. Sem título #96, de Cindy Sherman (1981) - US$ 3,89 milhões

Em 2011, um dos autorretratos da fotógrafa Cindy Sherman voi vendida por quase 4 milhões de dólares. A quantia foi desembolsada pelo também nova-iorquino Philippe Segalot. Apenas um ano depois, Cindy recebeu uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna, o MoMA, de Nova York, onde foi festejada como uma das mais influentes e importantes artistas contemporâneas.
4. Spiritual America, de Richard Prince (1981) - US$ 3,9 milhões
A controversa imagem da atriz Brooke Shields nua aos 10 anos de idade faz uma alusão à sexualidade precoce. A obra é assinada pelo artista nova-iorquino Richard Prince, mas a imagem é na verdade uma apropriação, uma reprodução da fotografia tirada pelo fotógrafo americano Garry Gross, em 1975.
3. Rhein II, de Andreas Gursky (1999) - US$ 4,3 milhões

A imagem do rio Reno, na Alemanha, registrada em 1999, tem grandes dimensões (3,5m x 2m) e integra uma série de seis fotografias – quatro delas abrigadas em museus como o MoMA, em Nova York, e Tate Modern, em Londres. Andreas, que há mais de um ano pensava na ideia de produzir um registro do curso d’água, removeu digitalmente interferências, como pessoas e prédios, para criar a vista que imaginava.
2. “Phantom”, de Peter Lik (1999) - US$ 6,5 milhões

A fotografia em preto-e-branco recebeu esse nome por conta da forma humana criada pelos efeitos de luz sobre a poeira no interior do cânion Antelope, no estado do Arizona, nos Estados Unidos. Vendida em 2014, por um comprador anônimo, o fotógrafo detém quatro das 20 imagens mais caras do mundo já comercializadas.
1. “Le Violon d’Ingres”, de Man Ray (1924) - US$ 12,4 milhões

A imagem retrata as costas nuas da musa Kiki de Montparnasse, sobreposta com efes de violino. A cópia original da fotografia de Man Ray considerada rara. Foi feita na época em que seu negativo correspondente foi produzido pela primeira vez, tornando-a valiosa aos olhos dos especialistas em fotografia.