quinta-feira, 26 de maio de 2022

Top 10: Fotografias mais caras da história

maio 26, 2022 | por Resumo Fotográfico

No dia 14 de maio, uma impressão da famosa fotografia de Man Ray “Le Violon d’Ingres” (1924), foi arrematada em um leilão, estabelecendo um novo recorde como para a fotografia mais cara da história. Veja abaixo uma lista com as 10 fotografias mais caras da história:

10. Sem título (Cowboy), de Richard Prince (2000) - US$ 3,1 milhões


A obra do artista Richard Prince é na verdade uma apropriação: frente às suas câmeras não estava um cowboy, mas sim as páginas de uma revista com os icônicos anúncios da marca de cigarros Marlboro. Utilizando diversas técnicas, o fotógrafo conseguiu trazer naturalidade para a imagem, apesar de ser uma reprodução.

9. Chicago Board Of Trade III, de Andreas Gursky (1999) - US$ 3,3 milhões


Terceira obra mais valiosa do fotógrafo alemão Andreas Gursky, traz o retrato do caos do centro financeiro mais antigo dos Estados Unidos, a Chicago Board of Trade. Com quase três metros de largura, a fotografia faz parte de uma série de registros com seis imagens no total e foi arrematada em 2013.

8. 99 cents II, de Andreas Gursky (2001) - US$ 3,35 milhões


Com uma imagem dupla, o artista alemão traz em seu segundo registro mais valioso, diversos corredores de produtos em um supermercado. Com mais de 3 metros de largura, a fotografia carrega o questionamento do mundo materialista, abordando também questões pós-capitalistas, segundo os avaliadores da obra.

7. Dead Troops Talk, de Jeff Wall (1986) - US$ 3,66 milhões


Com mais de 4 metros de largura, a fotografia considerada por muitos como uma crítica ao caráter destrutivo de uma guerra, é um dos trabalhos mais marcantes do artista Jeff Wall. Vendido por US$ 3,66 milhões, o registro embora pareça realista, é totalmente encenado e mostra diversos soldados ensanguentados que parecem falar uns com os outros.

6. To Her Majesty, de Gilbert & George (1973) - US$ 3,8 milhões


Fotografada em 1973, To Her Majesty pertence a uma série inicial de trabalhos fotográficos criados pelas “esculturas vivas” Gilbert & George. Como em todos os trabalhos da série Esculturas a Beber, o registro consiste em um grupo de imagens em preto-e-branco comemorando as noites de embriaguez da dupla no início dos anos 70. O registro foi arrematado em 2008.

5. Sem título #96, de Cindy Sherman (1981) - US$ 3,89 milhões



Em 2011, um dos autorretratos da fotógrafa Cindy Sherman voi vendida por quase 4 milhões de dólares. A quantia foi desembolsada pelo também nova-iorquino Philippe Segalot. Apenas um ano depois, Cindy recebeu uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna, o MoMA, de Nova York, onde foi festejada como uma das mais influentes e importantes artistas contemporâneas.

4. Spiritual America, de Richard Prince (1981) - US$ 3,9 milhões


A controversa imagem da atriz Brooke Shields nua aos 10 anos de idade faz uma alusão à sexualidade precoce. A obra é assinada pelo artista nova-iorquino Richard Prince, mas a imagem é na verdade uma apropriação, uma reprodução da fotografia tirada pelo fotógrafo americano Garry Gross, em 1975.

3. Rhein II, de Andreas Gursky (1999) - US$ 4,3 milhões



A imagem do rio Reno, na Alemanha, registrada em 1999, tem grandes dimensões (3,5m x 2m) e integra uma série de seis fotografias – quatro delas abrigadas em museus como o MoMA, em Nova York, e Tate Modern, em Londres. Andreas, que há mais de um ano pensava na ideia de produzir um registro do curso d’água, removeu digitalmente interferências, como pessoas e prédios, para criar a vista que imaginava.

2. “Phantom”, de Peter Lik (1999) - US$ 6,5 milhões



A fotografia em preto-e-branco recebeu esse nome por conta da forma humana criada pelos efeitos de luz sobre a poeira no interior do cânion Antelope, no estado do Arizona, nos Estados Unidos. Vendida em 2014, por um comprador anônimo, o fotógrafo detém quatro das 20 imagens mais caras do mundo já comercializadas.

1. “Le Violon d’Ingres”, de Man Ray (1924) - US$ 12,4 milhões


A imagem retrata as costas nuas da musa Kiki de Montparnasse, sobreposta com efes de violino. A cópia original da fotografia de Man Ray considerada rara. Foi feita na época em que seu negativo correspondente foi produzido pela primeira vez, tornando-a valiosa aos olhos dos especialistas em fotografia.
Publicado em: