
Em maio de 1968, Davy Alexandrisky pegou sua câmera fotográfica para atender pela primeira vez ao chamado de um trabalho fotográfico remunerado. Começava ali uma carreira que se estende até hoje, mais de meio século após aquela primeira experiência profissional.
Neste domingo (6), às 11h30, o fotógrafo será homenageado com um folheto de cordel escrito pelo poeta Leo Salo. A celebração será no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, que fica no Campo de São Bento, em Niterói/RJ, cidade natal de Davy.
Na ocasião, os dois artistas farão uma roda de conversa sobre as histórias da carreira do fotógrafo. A publicação é gratuita e foi editada pelo Coletivo Ebrabo, que realiza um trabalho de "experimentalismo brabo" com circo de rua e poesia nas favelas e comunidades de Niterói.
Sobre o fotógrafo
Nascido em Niterói-RJ, Davy lecionou em locais, como: SESC, MAM, Sociedade Fluminense de Fotografia; além de Faculdades de Comunicação, nas Universidades Federal Fluminense e Gama Filho. Suas fotos já foram vistas em exposições no Brasil e no exterior. Ao longo da carreira, Davy fotografou para revistas de Editora Bloch e Abril, trabalhou para agências de publicidade, participou de projetos editoriais, fotografando para capas e miolos de livros, e publicou dois livros autorais de fotografia: “30 Anos Dançando Conforme a Música” e “Preto Branco”.
Em seu caminho, fez residências artísticas com os quilombolas do Quilombo São José da Serra, indígenas Guaranis, da Aldeia Itaxim – Paraty Mirim, e os Pataxó – Cumuruxatiba. Na África, Davy elaborou um projeto fotográfico com os pretos albinos, onde falou sobre as opressões, dificuldades e potências dos que nascem com esta condição. E no interior das Minas Gerais fez uma expedição fotográfica em busca de Benzedeiras e Raizeiros, para o projeto “Bota fé!”.
Para conhecer mais sobre o trabalho de Davy, acesse seu site: davyfotografia.com.br.