domingo, 28 de agosto de 2011

Quebrando as regras de composição - Parte 2

agosto 28, 2011 | por Cid Costa Neto

O aprendizado da fotografia é permeado por técnicas conceitos e regras. Essas regras no entanto, servem apenas como uma base teórica. A partir do momento que o fotógrafo toma consciência e domínio do impacto visual que elas proporcionam, ganha liberdade para ultrapassá-las, desenvolvendo suas próprias normas e estilo de composição.

A revista National Geographic publicou em seu website, uma série de fotografias que exemplificam como essas regras foram quebradas em imagens muito bem compostas a partir de novos conceitos. Em "Quebrando as regras de composição", reproduzi e traduzi os textos, que foram divididos em uma série de três artigos publicadas aqui aos domingos.

Na primeira parte, foram apresentados exemplos de como fujir da regra dos terços, utilizar a contra-luz e inclinar a câmera, podem criar resultados criativos. Veja nessa segunda parte, como criar efeitos de movimento, explorar as sombras duras e uma dica interessante de enquadramento.

Crie movimento com borrões

Joseph Valdivia / National Geographic
O que pode parecer o resultado não intencional de uma câmera trêmula, pode na verdade, ser muito convincente e dar o espirito certo para sua foto. Tente fotografar em velocidades lentas do obturador para deliberadamente desfocar o assunto. Para fornecer um ponto de referência, mantenha uma pequena porção da foto nítida. Em alguns casos, se o assunto é bastante gráfico, uma foto turva pode resultar em uma imagem bonita e abstrata.

Fotografando ao meio-dia

Amy Toensing / National Geographic
O início da manhã e o final da tarde são frequentemente citados como o momento ideal para fotografar, por causa dos tons suaves da luz e das sombras compridas, que o sol baixo no céu proporciona. Mas às vezes a luz dura do meio-dia pode oferecer boas oportunidades de brincar com as sombras duras e bem marcadas, criando efeitos interessantes em paralelo aos elementos principais da foto.

Movimento contrário

Johnny Nicoloro / National Geographic
Ao invés de deixar o assunto da foto se movendo para dentro do espaço no quadro, como a regra do espaço ativo sugere, tente fazer o oposto. Fotografar objetos em movimento saindo da imagem, ao invés de entrando no quadro, pode criar uma sensação de movimento e interesse sobre o que está sendo deixado para trás.

Fonte: National Geographic


Veja todos os artigos da série: Parte 1 - Parte 2 - Parte 3