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Foto: PhotoNaturalist / Reprodução |
Esse sistema é extremamente útil, principalmente quando utilizamos lentes com grandes distâncias focais e precisamos de uma velocidade de obturação inferior a relação ideal.
Mas, embora funcione muito bem com a câmera nas mãos, é importante sempre lembrar de desligá-lo quando a câmera estiver em um tripé, pois o resultado pode ser inverso. O fotógrafo americano Steve Berardi realizou um teste prático e publicou o resultado no blog PhotoNaturalist.
"A tecnologia de estabilização funciona desbloqueando parte de sua lente, que permite que a lente 'corrija' os movimentos. Mas, quando a câmera está imóvel em um tripé, o estabilizador, muitas vezes, procura o movimento que não está lá, resultando em uma foto borrada."
Nas fotos abaixo, a câmera estava fixa em um tripé. Na imagem à esquerda, o sistema de estabilização estava desligado. Na seguinte, a única alteração, foi ligar o sistema.
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As duas fotos foram tiradas com a câmera no tripé / PhotoNaturalist / Reprodução |
Ambas as fotos foram tiradas com a mesma câmera, lente, e tripé. A posição e configuração da câmera (abertura, obturador, ISO) permaneceram as mesmas. A única diferença entre as duas fotos é que a estabilização da lente foi ligado na foto à direita.
"Curiosamente, quando eu tirava mais fotos com a estabilização da lente ligado (e a câmera ainda na mesma posição fixa em um tripé), as imagens ficavam mais nítidas a cada disparo. Então, parece que essa lente em especial, foi capaz de "aprender" que a câmera estava em um tripé. Mas, cada lente funciona de forma diferente, por isso não é seguro assumir que a estabilização de todas as lentes funcione assim."
Berardi lembra ainda, que o sistema de estabilização de imagem usa a sua bateria da câmera e portanto, mantê-lo desligado faz com que seja possível tirar fotos ou filmar por mais tempo, com uma única carga.
Fonte: PhotoNaturalist