A Ol Pejeta Conservancy, centro de conservação de animais selvagens no Quênia, é atualmente o lar dos últimos rinocerontes-brancos vivos: mãe e filha chamadas Najin e Fatu. Com a espécie agora à beira da extinção total, a situação é urgente - mais ainda há esperança. No ano passado, os cientistas do santuário tentaram com sucesso a fertilização in vitro dos óvulos congelados de Najin e Fatu, usando o esperma de um rinoceronte-branco falecido.
Para registrar esse projeto inovador, Jack Davison foi para o Quênia em uma pauta especial para o New York Times. O fotógrafo londrino teve acesso exclusivo ao Ol Pejeta para documentar a vida cotidiana de Najin e Fatu, que normalmente são vigiados por cães, armas e drones. Davison também voltou seu foco para a conexão “espiritual e física” que os rinocerontes têm com seus cuidadores, que cuidam das “meninas” incansavelmente para garantir sua segurança.
O resultado - que virou um livro com edição limitada, intitulado “Ol Pejeta” - é o retrato comovente dos dias finais de uma espécie. Além de ser uma lembrança trágica da negligência da humanidade para com a natureza, essas imagens também irradiam calor; oferecendo esperança para o futuro desses rinocerontes e admiração pelas pessoas devotadas que tentam salvá-los.
