Echo, pseudônimo de Tatiana Prevedello, é uma artista visual, que busca na expressão poética da imagem a interpretação para os processos de (des)construção do “eu”, alinhados às reflexões sobre tempo, espaço, memória e identidade, objetos constantes de suas pesquisas.
Enquanto (2020) - “foi o autorretrato que deu origem à minha produção fotográfica voltada para a expressão Fine Art e retrata uma experiência pessoal muito sensível, que envolve a expectativa para a maternidade, ainda não alcançada, e o vazio resultante desta espera.”
Shards of Self (2020) - “marcou os meus experimentos na área da fotografia híbrida, busca desenvolver uma reflexão sobre o 'eu' ferido, estilhaçado e foi a primeira imagem classificada em um concurso internacional, o Paraty em Foco 2021.”
Cycles and Recycling (2023) - “aborda o conceito de permanência do 'eu' imagético, contraposto à passagem e deterioração imposta pelo tempo. A imagem é significativa, pois foi a primeira produção após um período que exigiu mudanças e descartes de muita coisa, configurando-se como um resíduo envelhecido e deteriorado de ser que permaneceu e precisa se reconstituir a partir de destroços.”
Idun (2021) - “representação alegórica de uma deusa da mitologia nórdica, responsável por fornecer maçãs a outros deuses a fim de assegurar a juventude eterna, integra o projeto Lughnasadh, que faz uma releitura da simbologia celta, mas revisitando elementos que atravessam às tradições pagã greco-latinas e judaico-cristãs. A reflexão, nesta série, convida à introspecção seguindo uma dialética que se organiza entre os planos da subjetividade e da matéria, na busca de compreender a existência como uma metáfora cíclica e (in)contínua.”
Sobre a fotógrafa
Tatiana Prevedello é formada em Letras (2002), mestre (2006) e doutora em Estudos Literários (2014), iniciou seus estudos direcionados à fotografia, em um primeiro momento, voltados a representação narrativa do documento imagético. Entre 2017 a 2019, foi curadora do projeto “olhares, lugares: paisagem e cultura em imagem”, o qual resultou em duas exposições coletivas. Em 2023 organizou, junto ao MARGS (Porto Alegre/ RS) a exposição individual “Antropotrópicos”, resultante de um concurso fotográfico organizado pela instituição.
Para conhecer mais sobre o trabalho de Echo, acesse seu portfólio online.