domingo, 4 de setembro de 2011

Quebrando as regras de composição - Parte 3

setembro 04, 2011 | por Cid Costa Neto

O aprendizado da fotografia é permeado por técnicas conceitos e regras. Essas regras no entanto, servem apenas como uma base teórica. A partir do momento que o fotógrafo toma consciência e domínio do impacto visual que elas proporcionam, ganha liberdade para ultrapassá-las, desenvolvendo suas próprias normas e estilo de composição.

A revista National Geographic publicou em seu website, uma série de fotografias que exemplificam como essas regras foram quebradas em imagens muito bem compostas a partir de novos conceitos. Em "Quebrando as regras de composição", reproduzi e traduzi os textos, que foram divididos em uma série de três artigos publicadas aqui aos domingos.

Na primeira parte, foram apresentados exemplos de como fujir da regra dos terços, utilizar a contra-luz e inclinar a câmera, podem criar resultados criativos. Na segunda parte, vimos como criar efeitos de movimento, explorar as sombras duras e uma dica interessante de enquadramento. Na terceira e ultima parte da série, veremos exemplos de como é possível aproveitar a pouca profundidade de campo, dar um zoom durante uma baixa exposição e utilizar o vazio de uma cena.

Fora de foco

Foto: Randy Olson / National Geographic
Deixe o seu assunto principal fora de foco e se concentre em um detalhe secundário. Na imagem ao lado, o efeito cria uma sensação de espreitar nos bastidores. Mude para o modo de foco manual e use uma grande abertura para obter uma pequena profundidade de campo. Escolha objetos em primeiro plano ou de fundo, para manter nítidos. Ou tente toda a imagem fora de foco, sem esquecer de manter o assunto em foco o suficiente para discernir o que é.

Dê um zoom enquanto fotografa

Foto: Michael Yamashita / National Geographic
Dar um zoom com sua lente enquanto tira uma foto é outra maneira de criar movimento e dimensão. Mantenha sua câmera imóvel, selecione uma velocidade lenta o suficiente para acomodar sua faixa de zoom, e aumente ou diminua a distância focal em um ritmo suave e consistente. Escolher situações onde existem fontes de luz disponíveis pode realmente aumentar este efeito, criando rastros interessantes.

Espaço negativo

Foto: Randy Olson / National Geographic
Espaço vazio não significa espaço desperdiçado. Pense no espaço vazio como um objeto, e empregue a mesma consideração com o seu posicionamento como faria com outros elementos no quadro. Neste caso, o espaço negativo e o trabalho de enquadramento em conjunto reforçan o clima tranqüilo e sonhador.


Fonte: National Geographic
 

Veja todos os artigos da série: Parte 1Parte 2 - Parte 3