
Fazendo uma evolução lógica do primeiro livro, seguindo o caminho da luz - do olho para o interior da nossa mente - Freeman traça uma metodologia para a percepção e concepção da imagem fotográfica a partir de questões que vão além das sensoriais (que se concetraram principalmente no primeiro livro) e apresenta conceitos e práticas que estimulam o pensamento criativo.
Em A Mente do Fotógrafo, a fotografia é apontada como um fenômeno social e não apenas artístico, que está acessível para qualquer pessoa. A partir desse ponto, é proposta uma reflexão sobre o processo da criação da imagem, abordando questões conceituais que são relacionadas muito mais à interpretação que fazemos do nosso mundo e como melhor transmití-las pela imagem.
Além de seu amplo conteúdo, é interessante observar também as dicas que o autor dá ao longo da leitura, de consultas a serem feitas na internet e que podem ser bastante enriquecedoras. Em suma, a publicação é uma referência interessante para quem quer entender como funciona a criação da imagem de uma maneira geral.